O Sindicato dos Jornalistas do Município realizou na 3ª.feira (2/9) a primeira reunião da Comissão de Segurança, grupo montado após a movimentação da categoria para que a entidade adotasse uma postura mais firme na defesa dos jornalistas agredidos em manifestações de rua. A comissão terá atuação permanente, com encontros quinzenais pela manhã e à noite, e está aberta à participação de quem se interessar. Dessa reunião saiu o texto de um manifesto que será apresentado esta semana ao Ministério Público Estadual e à Comissão de Direitos Humanos da OAB, procurando sensibilizar as instituições para que colaborem oferecendo apoio em eventuais casos de agressão a jornalistas no exercício da profissão. Diz um trecho do documento: “Entendemos que, além das denúncias dirigidas a autoridades, exigindo das polícias um comportamento condizente com as liberdades e o direito à integridade física e à vida garantidos na Constituição, temos que deixar claro às forças sociais atuantes nas ruas e no debate público o nosso repúdio a todo tipo de ato, da agressão física à perseguição virtual, destinado a intimidar jornalistas e a tolher o seu trabalho”. No próximo domingo (7/9), além da parada militar na av. Presidente Vargas, no Centro da cidade, está previsto o protesto Grito dos Excluídos em frente à igreja da Candelária. Integrantes da Comissão de Segurança estarão lá, usando uma camiseta para serem facilmente identificados por quem estiver trabalhando. Se for preciso, ficam à disposição para acompanhar o profissional à delegacia ou ao hospital, dependendo do caso. A Comissão vai depois iniciar o monitoramento dos registros de ocorrência feitos por jornalistas sobre os casos de agressão, para cobrar uma solução. O movimento Viva Santiago, de oposição à atual diretoria do Sindicato, marcou para esta 4ª.feira (3/9) uma reunião aberta para trocar ideias e discutir as próximas ações. Será no auditório do 7º andar da ABI (rua Araújo Porto Alegre, 71), às 20 horas.