Um estudo do projeto Defensores Ambientais revelou a falta de transparência nos dados essenciais para combater crimes ambientais no Brasil. Realizada pela Abraji, pelo Instituto Centro de Vida e pela Transparência Internacional – Brasil, a pesquisa, intitulada Dados Abertos e Crimes Ambientais, avaliou informações sobre seis tipos de crimes: desmatamento, exploração florestal e mineração ilegais, tráfico de fauna silvestre, uso ilegal de agrotóxicos e grilagem de terras.

A análise incluiu 41 bases de dados federais e estaduais da Amazônia Legal, concluindo que apenas 51% têm abertura adequada. Enquanto 65% das bases federais atendem aos critérios de transparência, a média nos estados da Amazônia Legal é de apenas 33%, com Acre, Maranhão e Roraima recebendo nota zero.

O maior déficit de dados foi encontrado nas informações sobre grilagem de terras (23% de abertura), seguido por crimes contra a fauna (33%) e uso de agrotóxicos (56%). Em contrapartida, as melhores porcentagens de abertura foram vistas nas bases sobre desmatamento (93%) e exploração florestal (84%).

Confira o estudo completo aqui.

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