A Record demitiu na última semana o diretor de Jornalismo da Record News Thiago Feitosa. No cargo desde 2020, o profissional foi desligado após denúncias da ex-apresentadora do canal Rhiza Castro.

Em outubro, Rhiza revelou que saiu da emissora depois de sofrer episódios constantes de assédio sexual. Ela também informou que abriu um processo trabalhista contra a Record e outro contra o assediador.

Segundo a comunicadora, além de convites para jantares, o diretor tirava fotos dela enquanto trabalhava e ela as recebia por mensagens acompanhadas de elogios a sua beleza. Em janeiro, dois dias após Rhiza denunciar o caso ao RH da emissora, ela foi demitida.

De acordo com o F5, da Folha. S Paulo, a Record optou pela demissão de Feitosa não só pela condenação em primeira instância em um dos processos movidos por ela, mas também por uma ação criminal em que ele pagou R$ 26 mil após fechar um acordo de transação penal com o Ministério Público de São Paulo. Nele, Feitosa responsabiliza-se pelo crime, porém paga um valor para arquivar o processo.

Ao F5, Rhiza Castro declarou estar aliviada com o desligamento de seu agressor: “Sensação de justiça sendo feita. Só quem passou por este tipo de violência consegue entender a dor”.

Também contatado para se pronunciar sobre, Thiago enviou ao F5 a seguinte nota através de seu advogado Flávio Goldberg: “O inquérito policial está arquivado sem qualquer tipo de condenação ou culpa e correu em segredo de Justiça. Qualquer manifestação contrária a essa é criminosa”.

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