No seu pouco tempo de vida (morreu em 4/5/1937, com 26 anos, quatro meses, três semanas e dois dias), Noel Rosa, um dos nossos maiores e mais inspirados sambistas, produziu cerca de 250 composições. Desse total, ele pôs a sua voz em mais ou menos 40. Foram à praça pela Odeon.
No acervo do Instituto Memória Brasil estão alguns desses exemplares, em 75 rpm, como o que mostro aí na foto. Uma curiosidade: a capa foi desenhada por Di Cavalcanti. No IMB também há raridades de Aracy de Almeida, que foi a principal intérprete da obra de Noel.
Quer saber mais sobre samba. Leia a edição de J&Cia Memória da Cultura Popular sobre Paulo Vanzolini.
JCia está divulgando as preciosidades do acervo do Instituto Memória Brasil, o maior no gênero da cultura popular em mãos de particular no País, porque Assis Ângelo, um dos maiores estudiosos do tema, com vários livros publicados sobre o tema, decidiu pô-lo à venda. Cego desde 2013 por causa de descolamento das retinas, não tem mais condições físicas e financeiras de manter o material, que começou a reunir há mais de 40 anos. São cerca de 150 mil itens, entre discos de todos os formatos, fotos, partituras, folhetos de cordel, livros, fitas cassete e MDs.
Contatos pelos [email protected], www.institutomemoriabrasil.org.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-985-490-333.