J&Cia recebeu recentemente manifestações de colegas da Editora Três sobre recorrentes atrasos de salários. Segundo um deles, a empresa, em recuperação judicial desde agosto de 2007, vem atrasando há tempos os pagamentos, embora mantivesse alguma regularidade nos desembolsos até maio passado, o que teria deixado de fazer. Como resultado, de acordo com a mesma fonte, os profissionais enfrentam problemas de toda ordem em suas vidas pessoais e muitos têm deixado a empresa.
Em função disso, solicitamos a Caco Alzugaray, presidente executivo da empresa, um posicionamento oficial sobre a situação relatada. Transcrevemos a seguir a íntegra da declaração que nos enviou:
“Caros, não é novidade para ninguém em nossa atividade que o jornalismo profissional está passando pelo seu desafio de toda uma existência. O Jornalismo virou praticamente uma missão amparada por outras operações financeiras, como, para citar poucos exemplos, o da Folha de S.Paulo pela Pag Seguro (Moderninha), o da Infoglobo pela Globopar (Big Brothers, Campeonatos de futebol/acordos com a CBF etc…), o da Editora Abril, amparado por um grande banco de investimentos, como o de importantes sites amparados por importantes instituições financeiras, e assim por diante. Ou seja, neste novo e desafiador contexto, a Editora Três tem tentado se manter como uma das únicas empresas brasileiras de mídia independente, e isso nos traz uma dificuldade peculiar em relação às outras.
Estamos nos esforçando para que todas as questões salariais sejam resolvidas, para que os empregos de nossos jornalistas sejam preservados e lamento que este grupo de profissionais que os tenham procurado tenham entendido que esta seria uma boa forma de ‘pressionar’ a direção da Três, pois isso apenas atrapalha o nosso trabalho de recuperação de nossa atividade de preservação do nosso jornalismo independente e profissional, cada vez mais raro em nosso País.”
Quatro meses de salário atrasado na redação e o cara ainda “lamenta” que jornalistas queiram pressionar a direção… É muita cara de pau.
A forma encontrada pelo senhor Caco para conter a crise financeira da revista foi demitir toda a Sucursal de Brasília e,assim, parar de gerar encargos. Muito bom. Porém, ele esqueceu de um detalhe: separar dinheiro para pagar as nossas rescisões. Estamos desde abril com essa pendência. Alguns entraram na justiça, mas o senhor Caco não acata ordem judicial.judicial. Não é mesmo, senhor Caco?
Agora é fácil vir a público e dizer que está empenhado em salvar nossos empregos. Que grande balela. Por que não fez isso durante os anos em que ganhou verdadeiras fortunas dos governos de Lula, Dilma e Temer?
Isso soa ainda mais irônico quando a gente descobre que o senhor Caco está agora mirando seu olhar de empresário para as operações com criptomoedas.
Quem vos escreve é um funcionário demitido e enganado pelo senhora Caco Alzugaray.
A Editora Tres tem um CUSTO administrativo muito alto já que na parte administrativa tem ALTOS salários pagos via pessoa jurídica apenas para pessoas apertarem botão em computador. Empresa vai mal porque COMPRA e VENDE mal. Tem salários na Três que chegam próximo a de um deputado, senador e quiça do Presidente da República, assim jamais vai sair da crise. Muitos burocratas, reuniões, e blá…. blá….. na prática prejudicam os trabalhadores do baixo clero que DE FATO fazem a coisa acontecer.
Também a qualidade de suas matérias é bem inferior à de outras revistas. É verdadeiramente deplorável…
Os erros de português também são profusos. Melhor acabar mesmo e fazer uma refundação. Não pagar funcionários é vergonhoso.
Ok, o mercado mudou e a área comercial da editora permaneceu a mesma: desde antes da Recuperação Judicial. As mesmas práticas, os mesmos erros, os mesmos players e os mesmos resultados. Em recente publicação de seu Sindicato os jornalistas outrora investigativos afirmam saber oque ocorre… um barco a deriva, sem comando e com uma tripulação faminta e amotinada. Quem sabe seja hora de abandonar a soberba e buscar um velho “pratico” abandonado em algum porto do passado para reencontrar o rumo.
E quanto aos assinantes que, como meu pai idoso, caíram no golpe do cartão de crédito e foram prejudicados com faturas duplicadas? Tivemos que entrar na justiça para exigir o ressarcimento e, pasmem, conseguir cancelar a assinatura! E nem temos mais esperança de receber o que nos é devido, visto que a editora entrou com recuperação judicial. Um absurdo esse desrespeito com os clientes internos e externos!
Estou prestes a entrar na mesma situação do pai da Luciana, comentário acima. Tenho recebido telefones me cobrando o cancelamento da minha assinatura, a cada telefonema os valores mudam, mas, a ameça da cobrança através do cartão de credito e do numero do CPF são constantes. Há tempos fui assinante regular, depois de algum tempo, fiz nova assinatura de 2013 a 2015. Ligue para o SAC de assinantes e parei de receber a Isto É , motivo problemas financeiros, como para a maioria de aposentados. Agora, se devo alguma coisa porque não é feita uma cobrança formal, via carta com valores declarados e possível de negociação. O que está por trás ? Se o erro é meu, que me digam qual foi?
Eu como ex funcionaria aguardo para receber meu processo por danos morais , alegam não ter dinheiro, mas tb ouco dizer que todo dinheiro w cai na conta da empresa é retirado a noute para que nhm juiz obtenha suxesdo , ja não badta essaempresa nao depositar fgts dos funcionários? Caco, setia muito bom recebermos o q é nosso por direito, te conheço desde 1993 e na epoca que o Sr Domingo estaca a frente, td era diferente!
Ao inces de esbanjarem, pague ao menos quem trabalhou, e se humilhou, a empresa gadta fortunas com festas e nós fixamos como?
Eu fiz uma assinatura da revista Isto É Dinheiro em dezembro de 2018. Recebi a revista durante um mês e depois não recebi mais. Fiz várias reclamações e nada. Não sei o que fazer para continuar a revista.
Tive esta mesma experiência desagradavél, fiz assinatura da revista de 03/2019 (no aeroporto de Recife_PE)com debito no cartão de crédito e não recebi nenhuma revista, fiz contato para cancelamento e ressarcimento dos valores que foram debitados religiosamente na fatura do cartão, até hoje sem resposta, nem envio da revista.
É realmente uma empresa sem moral, pois não paga os funcionários e ainda engana seus clientes abordando pessoas em aeroportos para conseguir forçar uma assinatura. Fiz o cancelamento em fevereiro/2019 e a devolução do que paguei até hoje não recebi.
Uma empresa que age de má fé e não respeita seus clientes e funcionários, realmente deve sair do mercado