Após seis anos de “muito trabalho e muitas transformações”, como diz sua fundadora Izabela Moi, a Agência Mural resolveu formalizar-se. Criada como um blog em 2010, a iniciativa tornou-se uma agência em 2015, ainda apenas como um coletivo.
“Agora, nós queremos um CNPJ”, diz Izabela. “Queremos ser uma organização sem fins lucrativos que faz jornalismo de qualidade. Jornalismo, como sabíamos em áureos tempos, que está a serviço do interesse público, dos cidadãos e da democracia. No nosso caso, principalmente, incluindo geografias e populações negligenciadas e invisibilizadas”.
Para ela, a Agência Mural não serve apenas para contar histórias que ninguém conhece, e sim como instrumento para reengajar cidadãos com seu lugar de residência, “porque o que publicamos faz sentido, mostra problemas e soluções, informa o cidadão sobre o poder local”. Com a novidade, a Agência Mural também está aceitando doações, que podem ser feitas via Catarse, a partir de R$ 10.