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sexta-feira, novembro 22, 2024

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Conar suspende propaganda do Santander que depreciava jornais

Crédito: Reuters

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pediu a suspensão duas peças publicitárias da campanha A Gente Banca, do banco Santander, por depreciar jornais e bancas. Segundo a entidade, os vídeos divulgados na TV e nas redes sociais apresentam informações cuja veracidade precisa ser comprovada, além de irem contra o código de conduta do Conar.

As propagandas continham os dizeres como “nos últimos anos, mais gente comprava jornal para catar sujeira de bicho de estimação do que para ler” e “ninguém mais compra jornal em banca, todo mundo lê notícia pelo celular”. Segundo o Conar, tais peças apresentam potencial depreciativo, num período de aumento da audiência dos meios de comunicação.

A conselheira relatora Adriana Pinheiro Machado declarou que “é inegável constatar que, pelo menos, em duas peças – o filme intitulado A gente banca-manicure e o de nome A gente banca-assistência técnica – há a necessidade de se demonstrar a veracidade das informações apresentadas como fatos”. Marcelo Rech, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), disse há duas semanas, em entrevista a J&Cia, que os anúncios são “desinformação evidente, uma campanha depreciativa aos jornais, tanto na estética como no roteiro. Não entendemos a razão desse ataque ao defender o banco”.

O Santander declarou que retirou tais trechos do ar após receber diversas críticas, mesmo antes da ação do Conar. Em nota, o banco escreveu que “o projeto foi criado para oferecer aos donos de bancas de jornais “assessoramento, capacitação e apoio financeiro para fortalecer a sua atividade principal, nas cidades onde a legislação local permite a sua aplicação”.

Com informações da ANJ.

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