Nesta segunda matéria da série sobre a Copa do Mundo no Portal dos Jornalistas vamos apresentar os nossos homens no torneio. Grande parte dos 667 homens do Esporte perfilados no Portal marca sua trajetória no jornalismo com bordões acompanhados de muita pontuação: exclamações, interrogações, as reticências do nervosismo, a insatisfação pelo erro do juiz e as vogais repetidas e repetidas para acentuar o impacto: Adalberto Piotto, autor, produtor e diretor do documentário Orgulho de ser brasileiro, apresentador do Revista Fecomércio, foi repórter e âncora dos programas Sintonia CBN e CBN Total e criou na rádio o Quatro em Campo, sobre esportes e com o toque irreverente dos comentaristas. Antônio Augusto é o criador dos bordões “Tem gol!” e “A hora certa mais certa do Brasil!”. Claudio Carsughi, nascido na Itália, veio adolescente para o Brasil e começou a trabalhar muito jovem, cobrindo a Copa do Mundo de 1950. É um veterano do Esporte, na ativa da rádio Jovem Pan e no SporTV. É o mestre Carsughi. Evaldo José carrega na voz o bordão “Que lindo!”, quando sai um gol, por sugestão do falecido cronista esportivo Luiz Mendes, e que se tornou um dos bordões mais conhecidos do rádio esportivo carioca. Após o bordão, grita gol subindo o tom de voz em uma escala diferente da maioria dos demais locutores. Também tem como bordões “É do Vascão”, “É do Fluzão”, “É do Mengão” e “É do Fogão”, além de “Você, a bola e eu”, no início das partidas de futebol. Deva Pascovicci, o “Pavarotti”, como é mais conhecido por sua voz imponente, têm alguns bordões bem conhecidos no rádio paulistano e brasileiro, como “Praaaaaaaaá… explodir de alegria!” (quando um time marca um gol); “Preeeeeeeepare-se!” (antes do início das partidas); “Cara a cara, cara a cara, cara a caraaaaaa….” (quando um jogador fica livre, de frente com o goleiro adversário); e “Não, não, não, não, não, não!” (quando acontece uma jogada ou lance muito feio). Galvão Bueno transmitiu em 1994 a conquista do tetracampeonato mundial de futebol da seleção brasileira. Na decisão entre Brasil e Itália, quando terminou a disputa dos pênaltis, ao lado de Pelé e de Ciro José, não controlou a emoção e gritou: “Acabou! Acabou! É tetra! É tetra!”. Naquele mundial, Galvão criou o bordão “Vai que é sua, Tafarel!”, para o goleiro da seleção brasileira. O locutor já era conhecido por expressões como “Bem, amigos da Rede Globo” e “O jogo é dramático”. João Guilherme é o dono dos bordões “Que desagradável!”, “Inacreditável!” e “Goooool!”, que com a emoção traz um estilo próprio de narrar. Trabalha no SporTV, é narrador de futebol do canal Fox Sports e na Rádio Manchete, no Rio de Janeiro. Esporadicamente, narra lutas de boxe no canal Combate. Faz parte da equipe da Fox na transmissão e comentários dos jogos da Copa do Mundo no Brasil. José Carlos Araújo, o “Garotinho”, marca suas narrativas com “Apontou, atirou, entrou!”, “Golão, golão, golão!”, “Se o jogo tá na tevê, a gente se liga em você!”, “E o tempo vai passandoooo!”, “Parou, parou, parou!” “Apite comigo, galera!”, e “Obrigado a você pela carona que me dá…” José Silvério, conhecido como “O Pai do Gol”, é narrador titular da Rádio Bandeirantes desde 2000. “Iiiiii! Que golaço!” Juarez Soares leva o mérito de ter trazido o GP Brasil de Fórmula 1 de volta para São Paulo, em 1990. Segue como comentarista. Luís Carlos Quartarollo ganhou o apelido, dado por Milton Neves, de “Repórter Cascavel”. Neves também escolheu o nome de guerra dele, dizendo “de Santos e Silvas o Brasil está cheio, Quartarollo é nome forte”. Marcos Uchôa Iniciou sua carreira na TV Manchete, pela qual cobriu os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. Transferiu-se para a TV Globo em 1987, onde passou a produzir matérias para Globo Esporte e Esporte Espetacular. Anos depois se tornaria correspondente internacional. Fala cinco idiomas e busca traduzir o sentimento internacional sobre o Brasil da Copa. Mario Marra é conhecido como “Olho Clínico”, apelido dado pelo narrador Deva Pascovicci. Ao falar do seu time do coração, o Palmeiras, Roberto Avallone já citou muito a “Tia Dora”. Outra peculiaridade dele é mencionar a pontuação ao final de uma frase, complementando a narração com descrições como “ponto de interrogação”, “exclamação” e “ponto final”. Sylvio Luiz narrador esportivo, completou 60 anos de profissão em 2012. Cunhou bordões como “Olho no lance!”, “Foi, foi, foi, foi, foi ele”, “Pelas barbas do profeta!”, com o complemento “O que eu vou dizer em casa?”. Walter Casagrande, comentarista esportivo e ex-jogador de futebol, passou por ESPN, Band e Record. Atualmente é comentarista na TV Globo e da rádio Globo. Fecha o trio de comentaristas da Globo para os principais jogos da Copa com o âncora Galvão Bueno e o ex-jogador Ronaldo. Esse time só se completa como os demais nomes do escrete esportivo brasileiro que também estão no Portal dos Jornalistas, como: José Carlos Fantini Carboni, Juca Kfouri, Lédio Carmona, Léo Batista, Luciano Faccioli, Luis Henrique Benfica, Luiz Penido, o ”garotão da Galera”, Mauro Beting, Mauro Naves, Milton Leite, Milton Neves, Octávio Muniz, Odinei Ribeiro, Pedro Luiz, Reginaldo Leme (do automobilismo), Roberto Carmona, um dos mais antigos comentaristas, Sílvio Scalioni, de Belo Horizonte, Tiago Leifert, Tino Marcos, Wilson Baldini Júnior, do boxe e UFC, e muitos mais. Basta navegar no Portal dos Jornalistas para conferir. Leia mais + A Copa no Portal dos Jornalistas – I + A Copa no Portal dos Jornalistas – III