Em entrevista a um canal do YouTube, Eduardo repetiu as acusações feitas contra Patrícia por Hans River, uma das fontes da repórter para uma matéria sobre um esquema de disparos em massa ilegais de mensagens de WhatsApp para beneficiar Jair Bolsonaro na campanha de 2018.

No vídeo, o deputado afirmou que “Hans River disse que ela (Patrícia) tentou seduzir ele para ter acesso ao laptop dele e procurar e-mails que pudessem corroborar a matéria dela. Aí a ‘lacrosfera’ disse que isso era machismo. A mulher não pode tentar seduzir o homem? Em vez de ela vir na CPMI das Fake News e sob juramento desmentir o Hans River, o que ela fez? Ela processou a mim, ao meu pai, porque a gente falou ‘do furo da Patrícia Campos Melo’ e ela fica (dizendo) ‘não pode usar de sarcasmo, não pode ficar fazendo piadinha’. Por que não pode? Eu tenho imunidade parlamentar e estou falando sobre um fato que tem a ver com o meu trabalho”.

Na decisão que condena Eduardo Bolsonaro, o juiz Luiz Gustavo Esteves salientou que a imunidade “não é absoluta, não alcançando eventuais ofensas praticadas sem qualquer relação com o mandato em exercício”. Além dos R$ 30 mil de indenização, o deputado foi obrigado a pagar as custas do processo.

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