Representantes da Ejesa entraram em contato com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo nesta 3ª.feira (22/1) com o propósito de retomar negociações que podem levar ao corte dos 19 profissionais remanescentes do diário esportivo Marca Brasil, descontinuado em novembro. Eles estão desde então alocados em outras áreas e veículos da empresa por acordo com o Sindicato, que em dezembro se recusou a fazer homologações com pagamentos parcelados. A proposta de pagar as verbas rescisórias em dez parcelas mensais, inusitada, foi rechaçada pelo Sindicato paulista, embora o mesmo não tivesse acontecido no Município do Rio, onde o Sindicato não se opôs ao acordo, deixando a decisão para os próprios funcionários, acionando, se fosse necessário, o Departamento Jurídico da entidade para exigir na Justiça o pagamento único. Segundo Guto Camargo, presidente do Sindicato de São Paulo, a empresa havia se comprometido a não demitir ninguém até este mês, mas agora manifestou o desejo de retomar o processo: “Vamos conversar com os jornalistas nesta 4ª.feira e depois agendar uma reunião com a empresa para discutir a questão. E nos empenharemos para que a Ejesa, além de realocar o maior número possível de profissionais, ofereça aos que saírem compensações além do que a lei determina”.