Pra não apanhar Outro dia no Rio de Janeiro, em volta de uma mesa atulhada de comes e bebes, alguns artistas da música popular davam pareceres curiosos sobre mulher. Falavam sobre as magras e as gordas, sobre as loiras, morenas, cariocas, paulistas, nordestinas e as de gostos esquisitos, como apanhar ou bater, assim, simples, à toa. Em dado momento alguém perguntou a Oswaldinho do Acordeon, à queima-roupa: – E você, já apanhou de mulher? Com aquela calma que Deus lhe deu, o sanfoneiro nem piscou e respondeu, rindo: – Não, eu corro.