Redações, até onde se sabe, foram preservadas
A Abril demitiu em 23/3 cerca de cem funcionários de vários setores, preservando, segundo J&Cia apurou, as equipes editoriais. A exceção, pelo que se sabe, é o corte de Daniel Hessel Teich da Veja Rio. Os boatos que circularam pelo mercado e que chegaram a ganhar algumas manchetes nas mídias digitais falavam em 500 demitidos, informação desmentida peremptoriamente pela assessoria da empresa.
Com sucessivos processos de reestruturação e trocas de comandos – como aconteceu recentemente, com a saída de Arnaldo Tibyriçá, que poucas semanas antes havia sucedido a Walter Longo –, a Abril busca saídas para enfrentar a mais dura crise de sua história. Entre as medidas adotadas nos últimos anos, desfez-se de vários títulos, promoveu cortes de pessoal em diferentes momentos, repatriou títulos que havia negociado com a Editora Caras, recebeu aportes da família para equacionar dívidas com o sistema bancário, reduziu drasticamente o tamanho de suas instalações, estando em vias de deixar o NEA (Novo Edifício Abril) por um novo endereço (ainda não anunciado), implementou novas áreas de negócios – como o núcleo de Branded Content, que hoje reforça consideravelmente o orçamento da organização –, reestruturou a operação comercial etc. O mercado editorial acompanha com atenção todos os passos da empresa, que marcou a vida de milhares de jornalistas, e obviamente espera que ela encontre seu ponto de equilíbrio e volte a crescer.
Enquanto a Abril cortar quem realmente trabalha, e que, recebem salários mais baixos em vez de cortar um monte de
Dinossauros puxa-sacos que recebem fortunas, a editora nunca vai se reestruturar!! A revista VEJA e a veja on-line está cheia deles, nunca não fazem nada e mal aparecem para trabalhar, mas preferem demitir quem realmente trabalha!! Merecem passar por tudo que estão passando!!