A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) divulgou na semana passada um levantamento que aponta que uma em cada duas mulheres jornalistas já sofreu assédio sexual, abuso psicológico, assédio online e outras formas de violência de gênero no ambiente de trabalho.
A pesquisa, que colheu o testemunho de 400 mulheres, revelou que em 85% dos casos nenhuma ação foi tomada pelos veículos e agências, ou que as medidas eram inadequadas.
“Jornalistas de 50 países nos têm contado a mesma história: que a violência de gênero no mundo do trabalho é generalizada e que medidas para combatê-la não existem ou são inadequadas em praticamente todos os casos”, afirmou Mindy Ran, copresidente do Comitê de Gênero da FIJ. “Precisamos de ações urgentes para ajuizar os infratores e fazer com que as mulheres jornalistas se sintam confiantes o suficiente para denunciarem esses abusos”.