Dezembro começou com grande movimentação na Folha de S.Paulo. Já no dia 1º, criou o cargo de editor de Digital, ocupado por Camila Marques, que editava Audiência e Dados, posto agora extinto. Na mesma data foi também extinto o cargo de coordenador da Estratégia Digital. Com isso, deixou o jornal Leonardo Cruz, após 19 anos de casa.
Leo foi por três vezes secretário assistente de Redação, primeiro na Chefia da Reportagem, depois como editor da Primeira Página e por último como editor do site. Ele começou no jornal em 1997 no programa de trainées e ocupou cargos de edição e coordenação em Poder, Mundo, Ilustrada, Esporte e Tec, além de ter sido correspondente em Londres.
Nas suas palavras, “deixo o jornal tranquilo, feliz e grato, pelo caminho que construí e pelos muitos amigos que fiz. E entro em 2017 com muito ânimo para escrever esse caminho em outra empresa”. Seu contato pessoal é [email protected].
Entre os correspondentes no exterior, novidades em Argentina e Estados Unidos. Na Argentina, o jornal volta a ter um correspondente pleno, com a nomeação da repórter da Secretaria Sylvia Colombo para o posto, a partir deste sábado (10). Com isso, a vaga de correspondente bolsista fica suspensa. Nos Estados Unidos, o jornal fez o inverso: suspendeu temporariamente a vaga de correspondente pleno em Washington, demitiu Marcelo Ninio e reativou na cidade o posto de correspondente bolsista, deslocando de Nova York para lá, por nove meses, Isabel Fleck.
Em geral, os correspondentes bolsistas são selecionados entre profissionais que se candidatam às vagas existentes, mas é praxe no caso do primeiro ocupante da função a indicação ser feita pela empresa. Também foi suspensa a vaga de correspondente bolsista em Nova York. Ainda no plano internacional, comunicado assinado por Suzana Singer, editora de Treinamento, Seminários e Qualidade, informa que a próxima bolsista do jornal na Universidade de Michigan será Mariana Versolato (primeiro semestre de 2018), atual editora assistente de Ciência e Saúde. O bolsista atual é o repórter especial Gustavo Patu e o próximo, o repórter especial e colunista Fernando Canzian.
Outra decisão do jornal foi a descontinuidade da coluna do professor de língua portuguesa Pasquale Cipro Neto, que contava mais de 19 anos de casa. Segundo o jornal, ele continuará a colaborar de outras formas. Em contrapartida, nessa quarta-feira (7/12), a Folha publicou matéria informando que o jornalista e escritor Sérgio Rodrigues estreia nesta quinta (8) uma coluna no caderno Cotidiano, em que, “de forma lúdica, pretende discutir a língua portuguesa e o seu uso no dia a dia”.
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