O jornal O Globo descontinuou as colunas de George Vidor e Guilherme Fiuza.
A de Vidor foi publicada por mais de 20 anos. Ele começou no extinto Correio da Manhã e passou a maior parte da carreira no Globo. Em sua despedida no site do jornal, disse, com serenidade: “(…) E agora chegou a hora de dizer tchau aos leitores da edição de segunda-feira. Um pouco pelos 65 anos, um pouco pelo desgaste e cansaço de todos esses anos, um pouco pela necessidade de o jornal tentar outros caminhos, o que é perfeitamente compreensível. Do Globo só levo boas lembranças (as más já esqueci, rsrsrs). Parte da minha vida se passou na rua Irineu Marinho. Tive convites profissionais para sair, e nunca quis (…)”. No mesmo texto, ele lembrou também os 18 anos em que esteve na GloboNews.
Fiuza teve suspensa também sua coluna na revista Época, juntamente com a do jornal. Após 30 anos de profissão, tem notoriedade ainda como escritor e, entre vários livros, é autor de 3.000 dias no bunker, que conta os bastidores do Plano Real, e Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme.