Para os que vão além dos 50 anos de vida, Geraldo Vandré é lembrança viva, obrigatória. Suas músicas instigantes e sua presença intensa nos palcos brasileiros marcaram época e embalaram sonhos de liberdade de toda uma geração, que até em armas pegou na defesa de ideais socialistas. Perseguido pela ditadura e descrente da democracia, que ajudou a reconquistar, Vandré nunca quis retornar à plenitude da vida artística, deixando que corressem soltos os mais diversos rumores sobre sua sanidade mental, posicionamento político, vida pessoal. Nunca se importou com o que dele se falava. Com vida reclusa e um turbilhão de incertezas sobre seus caminhos, mesmo sem o querer transformou-se em mito. Um mito apegado apenas às coisas comuns e uns poucos amigos, como o paraibano Assis Ângelo, a quem conhece há quatro décadas. Nesta 2ª edição, Jornalistas&Cia ? Memória da Cultura Popular traz, do baú do Instituto Memória Brasil, a entrevista de capa feita por Assis Ângelo com Geraldo Vandré para a edição de 17 de setembro de 1978 do Folhetim, antológico suplemento da Folha de S.Paulo, que foi descontinuado. Prepare o seu coração! Jornalistas&Cia Especial Memória da Cultura Popular