O Departamento de Estado dos Estados Unidos homenageou em 27/6 o jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto por sua atuação no combate ao trabalho forçado.
O órgão destacou o trabalho da ONG Repórter Brasil, criada por ele e dedicada a combater o trabalho escravo, na luta para melhorar a educação a respeito do tema. A ONG coordena o programa educativo Escravo, nem pensar!, que tem como objetivo conscientizar os brasileiros sobre a escravidão moderna e dar apoio técnico e financeiro a comunidades vulneráveis.
De acordo com a nota do Departamento de Estado americano, a plataforma, que tem abrangência nacional, já beneficiou mais de 200 mil pessoas no País. “Sob a liderança de Sakamoto, a Repórter Brasil também participou da criação do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, um acordo que une 400 empresas comprometidas em combater o trabalho forçado”, destacou o comunicado.
A cerimônia, que apresentou um relatório sobre tráfico de pessoas, que o governo norte-americano elabora anualmente, foi liderada pelo secretário de Estado Rex Tillerson e por Ivanka Trump, filha e assessora do presidente americano Donald Trump. Além de Sakamoto, foram homenageados Amina Oufroukhi, juíza do Marrocos que contribuiu para a aprovação de uma lei contra o tráfico de pessoas em 2016; Vanaja Josephine, ativista de Camarões; Viktoria Sebhelyi, ativista na Hungria; Alika Kinán, vítima de exploração sexual na Argentina; Mahesh Bhagwat, policial na Índia; Allison Lee, sindicalista de Taiwan; e Boom Mosby, ativista contra a exploração infantil na Tailândia.