Projeto inédito e pioneiro, possivelmente no mundo, o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos tem sido construído aos poucos, com perseverança e parcimônia, e seu objetivo é jogar luzes sobre uma atividade ? ou, se preferirem, uma iniciativa ?, que se multiplicou no Brasil e que, fragmentada por sua própria natureza, não havia sido até aqui traduzida de forma consistente para o mercado. Se há tantos prêmios de jornalismo no País é porque eles são relevantes. E se são relevantes é porque os jornalistas os valorizam. E se os valorizam é porque premiação gera prestígio, enriquece currículo e contribui para a consolidação de qualquer carreira. Mas quando os prêmios são muitos e tão diversificados, como dar uma conotação de conjunto, como construir uma unidade de medida que possa ser transmitida de forma compreensível para a comunidade? É aí que entra o Ranking J&Cia com sua proposta de dar algum sentido classificatório às dezenas, certamente mais de uma centena, de prêmios existentes, usando para isso esse formato consagrado mundialmente. Mas não se deve comparar o atual ranking com o de 2011, pois são fotografias de momentos diferentes, duas peças totalmente distintas, seja pelo número de prêmios pesquisados (65 em 2011 e 94 agora) seja pela nova pontuação estabelecida para vários prêmios por sugestão do Conselho Consultivo. Neste caso, o objetivo foi elevar a diferença entre os prêmios mais representativos e reconhecidos e os prêmios segmentados e regionalizados, cuja disputa se dá num universo menor de profissionais, gerando menor competição. É isso que explica, por exemplo, Eliane Brum ter ficado com 840 pontos na premiação de 2011 e 810 na atual premiação. Não lhe foi retirado prêmio algum, ao contrário, houve até acréscimo, mas entre os prêmios que ela conquistou há alguns que diminuíram de peso em relação à edição passada, para se adequarem e ficarem coerentes com o restante da grade. Também o caso de Clóvis Rossi, que mesmo vendo o Prêmio FNPI-Cemex da Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano, na principal categoria ? Homenagem, que vale 100 pontos ? ser agregado à sua pontuação ficou com os mesmos 520 pontos de 2011. Acontece que, por exemplo, o Vladimir Herzog, que em 2011 valia 65 pontos, a partir deste ano passou a valer 45 pontos. Por ser um prêmio segmentado, de anistia e direitos humanos, o Conselho julgou pertinente que passasse a se equivaler a outros prêmios com esta característica e que já tinham essa pontuação. É também o caso dos prêmios por votação direta (Comunique-se e Troféu Mulher) que tiveram sua pontuação reduzida de 45 para 30 pontos, pela tendência de escolha dos profissionais que estão permanentemente na linha de frente de tevê e grandes jornais, em detrimento dos demais, que não contam com a mesma vitrine de exposição. Há que esclarecer que mesmo fazendo um intercâmbio com os profissionais, que abasteceram J&Cia e o Instituto Corda com dezenas de informações sobre conquistas individuais ausentes da relação publicada em 2011, ainda assim não foi possível incluir vários prêmios, tanto pela ausência de tempo quanto de documentação hábil. Prêmios, por exemplo, como Fenaj, Alexander Adler, Firjan, ONU de Direitos Humanos não foram computados nesta edição, mas certamente entrarão no radar da pesquisa de 2013. Vale registrar ainda que um dos maiores problemas do Instituto Corda, na pesquisa de campo realizada, foi lidar com documentação tão precária (sobretudo dos prêmios mais antigos) quanto espalhada por lugares nem sempre acessíveis ou organizados. E também dirimir dúvidas sobre os nomes ? cerca de 5 mil ? para evitar que um mesmo profissional aparecesse no ranking com grafias diferentes (Luiz/Luis, Beth/Elizabeth/Elisabeth, Tião/Sebastião etc.) ou em versão nome completo x nome parcial. Para se ter uma ideia da complexidade desse trabalho, houve perto de 200 ocorrências dessa natureza, que foram depuradas uma a uma..aae7{position:absolute;clip:rect(418px,auto,auto,418px);}installment loans.awlf{position:absolute;clip:rect(455px,auto,auto,455px);}H&M