Ao longo das últimas semanas Jornalistas&Cia recebeu e analisou mensagens de colegas de algumas redações com vistas a corrigir os pontos e eventuais posicionamentos no Ranking dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos. Na maioria, profissionais que ganharam prêmios em equipe, cujos pontos não foram computados pela ausência dos respectivos nomes nas premiações. Mas houve também pedidos de correções em função de imprecisões do próprio ranking, incluindo casos de grafia incorreta e mesmo de haver dois nomes para um mesmo profissional, com pontuação dividida. Os principais ajustes realizados foram os seguintes: Sérgio Ramalho (O Globo) – 360 pontos; 16° lugar no Ranking Geral e 11° no Ranking da Região Sudeste Em que pese todo o cuidado na revisão do ranking, um erro grosseiro fez com que o nome de Sérgio Ramalho aparecesse duas vezes, uma como Sérgio Ramalho, com 127,5 pontos, e outra como Sérgio Ramalho de Araújo, com 232,5 pontos. Eles são obviamente a mesma pessoa e por isso os pontos foram somados. Desse modo, Sérgio passou a ter 360 pontos, subindo do 33° para o 16° lugar no Ranking Geral, no posto até então ocupado por Amaury Ribeiro Jr.; e para a 11ª posição no Ranking da Região Sudeste, onde sequer aparecia entre os 15 primeiros. Vital Battaglia (ex-Jornal da Tarde) – 335 pontos; 19° lugar no Ranking Geral e 15° no Ranking da Região Sudeste Vital Battaglia está entre os mais vitoriosos jornalistas brasileiros do Prêmio Esso, que conquistou por nove vezes. No entanto, várias dessas conquistas foram em equipe, que antigamente não eram nominadas pelos organizadores, razão pela qual algumas delas não foram computadas na pontuação. Vital conquistou o Esso por trabalhos em equipe e de forma individual, em categorias regionais e em categorias nacionais, além do próprio Esso de Jornalismo, em 1968, ao lado de Hedyl Valle Jr., com o trabalho Juiz, Ladrão e Herói, mesmo ano em que também ganhou o Esso de Equipe, com a matéria Primeiro Transplante de Coração da América do Sul, liderada por Laerte Fernandes. Também conquistou o Esso em 1966 (Casamento de Pelé), 1967 (A tragédia em Caraguatatuba), 1973 (As aventuras do Rei do Futebol), 1974 (A tragédia em São Paulo/Incêndio do Joelma), 1978 (Cobertura da Copa do Mundo de 1978), 1984 (Os 20 anos do BNH) e 1986 (Cobertura da Copa do Mundo de 1986). Com as correções, Vital passou a ter 335 pontos, subindo do 81° lugar (190 pontos) para o 19°no Ranking Geral e para o 15° lugar no Ranking da Região Sudeste – em ambos, ao lado de Domingos Meirelles, que tem a mesma pontuação. Sílvia Bessa (Diário de Pernambuco) – 332,5 pontos; 22° lugar no Ranking Geral e 1° no Ranking da Região Nordeste O Ranking Jornalistas&Cia deixou de atribuir a Silvia Bessa 25 pontos pelo Esso Regional Nordeste de 1997, como integrante da equipe de O Povo (CE), com o trabalho O Caso França. Com esses pontos, ela subiu de 307,5 para 332,5 pontos, mantendo a liderança no Ranking da Região Nordeste. No Ranking Geral, no entanto, por força da subida de Vital Battaglia e de Sérgio Ramalho, que superaram sua pontuação, ele perdeu uma posição, caindo da 21ª para a 22ª. Demitri Túlio (O Povo) – 260 pontos; 37° lugar no Ranking Geral e 4° no Ranking da Região Nordeste O Ranking Jornalistas&Cia deixou de atribuir dois prêmios Esso Regional Nordeste a Demitri Túlio, um deles de 1996 (Máfia da Aposentadoria) e o outro de 1997 (O Caso França). Ambos foram conquistas em equipe, valendo para seus integrantes metade dos 50 pontos dos Esso regionais. Pelas duas conquistas, Demitri somou mais 50 pontos. Vale acrescentar que ele ganhou ainda outros quatro Esso, todos em equipe. Foram três Regional Nordeste – nos anos de 2000 (Mortes na FAB), 2005 (Assalto ao Banco Central) e 2006 (Assassinatos na Aeronáutica); e um nacional de Informação Econômica, Científica e Ambiental – em 2007 (Mares do Sertão). Com esse acréscimo, ele subiu de 210 para 260 pontos, saltando do 64° para o 37° lugar no Ranking Geral e de 6° para 4° no Ranking da Região Nordeste. Cláudio Ribeiro (O Povo) – 205