A Justiça de São Paulo aceitou uma queixa-crime movida por Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra João Paulo Cappellanes, da Bandeirantes. O comentarista virou réu por calúnia, injúria e difamação. O processo se refere a críticas feitas por Cappellanes ao trabalho de Rodrigues no programa Jogo Aberto, em fevereiro de 2024.

No programa em questão, Cappellanes questionou a postura da CBF após o ataque ao ônibus do time do Fortaleza por parte de torcedores do Sport. Pedras foram arremessadas contra o veículo, ferindo seis pessoas, entre jogadores e comissão técnica. No Jogo Aberto, o comentarista apontou falta de comando por parte da CBF diante da violência.

“Dá para esperar alguma coisa da CBF? Que tem um presidente frouxo? Que não tem comando? Que não sabe nada de futebol? Dá para esperar alguma coisa dessa entidade falida moralmente? Não dá, gente”, disse Cappellanes.

Para Rodrigues, o uso do termo “frouxo” ofendeu sua honra e ultrapassou os limites da crítica permitida pela liberdade de imprensa. Já o comentarista defendeu-se das acusações, alegando que estava exercendo seu direito à crítica jornalística. A juíza Aparecida Angélica Correia, da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou em 4/4 que Cappellanes tem dez dias para apresentar sua defesa à Justiça.

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