Carlos Amorim

    Carlos Amorim nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 1952.
     
    Começou a carreira no Jornalismo aos 16 anos, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro (RJ). Esteve no Correio da Manhã (RJ), Diário de Notícias (RJ) e na Última Hora (RJ). Passou pelas revistas Manchete (RJ), Exame (SP) e Veja (SP). Foi articulista do Jornal do Brasil (RJ) e repórter especial colaborador do Jornal da Tarde (SP).
     
    Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (RJ), como repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio, e 14 na TV Globo (RJ), já nos anos 1980. Foi chefe de redação do Globo Repórter, editor-chefe do Jornal da Globo, do Jornal Hoje e, eventualmente, do Jornal Nacional. Além disso foi diretor-geral do Fantástico, diretor de Jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo, e diretor de Eventos Especiais da Central Globo de Jornalismo.
     
    Esteve também no SBT (RJ), nas redes Manchete (RJ), Record (RJ) e Bandeirantes. Participou da criação do Jornal da Manchete, dirigiu a Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete, foi diretor-executivo da Unidade Produtora de Jornalismo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias BandNews, e participou da criação do programa Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de shows na Manchete e SBT – estima ter escrito, produzido e dirigido mais de 50 documentários de Televisão e vários programas de linha de shows.
     
    Ganhou o Prêmio da Crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o Prêmio Jabuti 2004, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), na categoria Reportagem, com o livro Comando Vermelho: A história secreta do crime organizado (Record, 1994). Recebeu o Prêmio Simon Bolívar de Jornalismo 1997, promovido pela Seguros Bolívar, da Colômbia, na categoria Televisão, com um especial sobre a medicina em Cuba, em reportagem de Florestan Fernandes Jr. e equipe. Recebeu o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 1999, na categoria Televisão, com uma série de reportagens de Fátima Souza e equipe para o Jornal da Band, intitulada O medo na sala de aula.
     
    De 2005 e 2007, foi diretor da linha de shows do SBT, comandando os programas Charme, Casos de Família, Ratinho e Documenta Brasil, entre outros. Recebeu o Prêmio Comunique-se 2006, com o programa Charme, comandado por Adriane Galisteu, considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série 9mm: São Paulo, produzida pela Moonshot Pictures para a Fox Latin America, vencedora do Prêmio APCA 2008, da Associação Paulista de Críticos de Arte, na categoria Melhor Série da Televisão Brasileira. Ainda em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná. 
     
    Voltou a vencer o Prêmio Jabuti em 2011, com Assalto ao Poder: O crime organizado (Record, 2010). Lançou ainda CV–PCC: A irmandade do crime (Record, 2003) e Araguaia: Histórias de amor e de guerra (Record, 2014), que também esteve entre os finalistas da premiação da CBL.
     
    Atuou como professor convidado do curso Negócios em Televisão e Cinema da Fundação Getúlio Vargas, no Rio e em São Paulo, entre 2004 e 2005. Foi consultor especial para direção artística, de programação e de produção dos programas de jornalismo da TV Brasil, a rede pública do Governo Federal. Passou a dedicar-se a projetos independentes para Cinema e TV. Mantém, desde maio de 2010, o site Carlos Amorim, onde faz comentários sobre os principais acontecimentos do País
     
    É também roteirista, editor e diretor de Cinema e TV.