Carlos Nascimento nasceu em Dois Córregos (SP), em 5 de dezembro de 1954. Em 1969 já trabalhava como jornalista. Começou a carreira como radialista e, em 1974, era narrador esportivo em uma rádio local. Antes de trabalhar na televisão, chegou a ser colunista dos Diários, Popular e de São Paulo.
Em 1977, iniciou suas atividades na TV Globo de São Paulo, onde ficou por onze anos seguidos e foi repórter dos telejornais Bom Dia São Paulo, Globo Rural, Globo Repórter e Jornal Nacional. Começou a ter popularidade junto ao grande público durante a cobertura da morte de Tancredo Neves, em 1985.
Em 1988 tornou-se âncora de telejornais. Sua estreia na função foi na TV Cultura, apresentando o Jornal da Cultura. Um ano depois, Nascimento foi contratado pela TV Record para comandar o Jornal da Record.
Em 1990, voltou para a Rede Globo, para comandar o São Paulo Já, novo programa da emissora. "Mas o que deixou Nascimento contente mesmo foi saber que sua escolha está baseada em uma pesquisa da emissora, que o apontou como o apresentador de maior popularidade no Estado. Caso raro de profissional que deixou a emissora-líder e não caiu no esquecimento. Nascimento saboreia sua volta à Globo de um jeito especial, 'pois saí daqui como repórter e estou voltando como âncora, sem perder a popularidade'" (Imprensa número 32, pág. 63).
Na Globo, atuou ainda no Jornal Hoje e SPTV, além de apresentar eventualmente o Jornal Nacional e o Fantástico.
Em 18 de outubro de 1999 assumiu como apresentador do Jornal Hoje, no qual passou a editor-chefe em 2000. "E todo o meu período de Hoje foi pródigo em plantões: teve o 11 de Setembro (de 2001), o sequestro do Sílvio Santos, a queda da estátua do Saddam" (O Estado de S.Paulo, 14/3/2004).
Na Bandeirantes, emissora para a qual se transferiu em 2004, estreou como âncora e editor-chefe do Jornal da Band no dia 15 de março. Apresentou, ainda, um programa diário na Band News FM e fez comentários sobre Política e Economia no canal de notícias Band News TV e na rádio Bandeirantes AM.
Junto com sua esposa, Rosi Pereira (ex-Abril Press), montou uma agência de notícias econômicas do interior do Brasil (Portal Agência Interior) em 2001. O portal contava com equipe de dez funcionários e abrangia o interior de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Por uma questão de inviabilidade econômica, encerrou suas atividades da empresa em 1º de agosto de 2005.
Sempre como melhor apresentador de telejornal, ganhou o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, do Sindicato dos Jornalistas, em 1980 e 1981. Depois, também por dois anos consecutivos, em 1988 e 1989, ganhou o Prêmio APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Em 2005, no comando do Jornal da Band, ganhou o Prêmio Comunique-se, ao ser escolhido por 80 mil jornalistas como o melhor âncora da TV brasileira.
Em fevereiro de 2006, deixou o Grupo Bandeirantes e assinou contrato com o SBT para integrar a equipe de Jornalismo da emissora. Apresentou o Jornal do SBT, SBT Manchetes, SBT São Paulo e SBT Brasil, além de desempenhar a função de editor-chefe, ao lado de Karyn Bravo. Em maio de 2011, depois de cinco anos, deixou a bancada do SBT Brasil para Joseval Peixoto e Rachel Sheherazade, continuando no Jornal do SBT, dividindo a bancada com a jornalista Karyn Bravo.
Depois de um período de afastamento por motivo de saúde retornou à bancada do jornal em maio de 2014.
Em 2014 foi escolhido na votação dos Cem mais admirados jornalistas brasileiros – Top 50 – ou seja, entre os 50 mais admirados, eleição feita por Jornalistas&Cia em parceria com a Maxpress. Repetiu o feito em 2015 e de novo é TOP 50 na premiação.
Atualizado em novembro/2015 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticia/em-os-cem-mais-admirados-jornalistas-brasileiros%C2%A0-top-50-em
Arquivo NPress/Engel Paschoal
Jornalistas&Cia. 0567 (novembro/2006), 0570 (dezembro/2006), e 0578 (fevereiro/2007)]