Claudia Giudice de Menezes é jornalista graduada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). É mestre em Jornalismo Comparado pela Universidade de São Paulo (USP), onde defendeu a dissertação Jornalismo irresistível: O fenômeno da revista Caras e o casamento, sem separação de bens, da notícia com o entretenimento, em 2002.
Ainda na graduação, foi estagiária no jornal Porandubas (SP) e no semanário Pontifícia (SP). Já formada, começou trabalhando com Jornalismo Sindical. Foi repórter da agência especializada Oboré (SP) e do jornal Folha Bancária (SP).
Participou, em 1987, do 4º Curso Abril de Jornalismo. No mesmo ano, após temporada de estudos no exterior, foi convidada para trabalhar na redação da revista Saúde (SP), da Editora Azul. No ano seguinte, foi para a recém-fundada editora Símbolo, responsável pela revista Corpo a Corpo (SP).
Na revista Veja (SP), entre 1990 e 1994, atuou como editora assistente nas editorias Internacional e Geral. Passou rapidamente pelo Caderno B do Jornal do Brasil (RJ), voltando, em seguida, para a editora Azul, responsabilizando-se pela revista Os Caminhos da Terra (SP). Trabalhou, ainda, no lançamento da versão brasileira da revista Caras (SP).
Em 1999, estava na equipe de criação da revista Viva! Mais (SP), que alcançou grande sucesso no segmento brasileiro de revistas populares, com tiragem de até 660 mil exemplares semanais. O reflexo deste trabalho foi a conquista do Prêmio Abril de Jornalismo 2000, como melhor diretora de Redação, e também com o título de melhor revista do ano para a Viva! Mais.
Outro lançamento, em 2001: o da revista Tudo (SP), uma edição feminina da consagrada Veja, voltada para as mulheres da nova classe média, que começara então a surgir. Desta vez, a publicação não alcançou o sucesso esperado.
Ainda no Grupo Abril, dirigiu diversas outras publicações, como Tititi, Minha Novela, Enciclopédia de Ana Maria e Seja Patrão. Em 2005, assumiu a edição do Guia do Estudante e do Almanaque Abril. Em 2006, tornou-se diretora do núcleo de Celebridades da revista Contigo!. Em 2007, assumiu também como publisher da revista Bravo!
Trabalhou como diretora-superintendente da Abril Mídia, respondendo pela Unidade de Negócios II, ou seja, pelas marcas Alfa, Vip, Men’s Health, Playboy, Quatro Rodas, Moto, Placar, Runner’s, Super Surf, QRX, Arquitetura e Construção, Casa Claudia, Casa Claudia Luxo, Minha Casa, Viagem e Turismo, National Geographic, Guias Brasil, Recreio, Disney, Contigo! e Bravo!. A experiência mais importante foi nesta época como superintendente das marcas masculinas, infantis, juvenis, viagem, casa, celebridade, cultura e planeta sustentável.
De 2013 a 2014 Claudia foi responsável pelas marcas femininas, de celebridade e casa e decoração. No comando dos títulos: Claudia, Nova, Capricho, Elle, Contigo, M de Mulher, Manequim, Estilo, Casa Claudia, Arquitetura e Construção, Minha Casa, Máxima, Boa Forma, Saúde, Viva, Ana Maria, tititi, Minha Novela e Sou + Eu.
Em setembro de 2014 deixou a Abril na reestruturação anunciada pela editora. Enquanto estudava algumas propostas de trabalho no campo editorial e do jornalismo, Claudia Giudice passou a dedicar-se com mais afinco a uma outra atividade: empresária do ramo hoteleiro.
Proprietária em sociedade com Nil Pereira da Pousada A Capela na Praia do Piruí, em Arembepe, vilarejo que pertence ao distrito de Camaçari e que que ficou conhecido internacionalmente pela comunidade hippie que ali se instalou no fim da década de 1960 (Janis Joplin, Novos Baianos e cia.) e pelas praias de água morna com piscinas naturais e ondas ótimas para o surfe.
Na época falou ao Jornalistas&Cia sobre a experiência: “Nós a inauguramos em 2012. Começamos com oito apartamentos e formos ampliando. Hoje temos 14 ‘pé na areia’. Vou me dedicar mais a ela neste verão. Fazer como as formigas, para me garantir no inverno”, diz, brincando com a fábula A cigarra e a formiga, de La Fontaine”.
Desde setembro de 2014 Claudia segue com o seu blog Vida sem crachá, uma página sobre as experiências de deixar uma corporação após 23 anos de trabalho insano e apaixonado.
Em 2015 manifestou o desejo retomar o trabalho editorial, “pois considero que existem muitas oportunidades nas novas fronteiras digitais e em áreas relacionadas ao fortalecimento de marcas por meio da produção de conteúdo próprio e de eventos proprietários”, avisou.
Após mais de duas décadas fora da grande imprensa, em abril de 2015 finalizou os originais do livro que chega com o mesmo nome do blog produzido nesse período: Vida sem crachá, editora Ediouro. Na obra, crônicas, contos e poemas fazem o diário de uma vida sem patrão.
Atualizado em abril/2015 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
Edição 967 – 24 a 30 de setembro de 2014
http://claudiagiudiceemavidasemcracha.wordpress.com
https://br.linkedin.com/in/claudiagiudice
Dados iniciais – Depoimento pessoal da jornalista, concedido em 8/9/2011
Começou a carreira trabalhando com jornalismo sindical. Foi repórter da agência especializada Oboré e do jornal Folha Bancária.