Clayton Conservani

    Clayton Eduardo Conservani o repórter-atleta nasceu em Resende, no oeste do Rio de Janeiro, perto da divisa com São Paulo, em 19 de abril de 1966. Formou-se em jornalismo pela Faculdade da Cidade em 1991. Ainda na faculdade, passou por agências de publicidade e, em seguida, começou a trabalhar na TV Búzios. Em 1992, foi contratado pela TV Lagos, afiliada da Rede Globo na cidade de Cabo Frio.

    Clayton sempre foi aficionado em esportes. Começou a correr na década de 1990, depois que se mudou para o Rio de Janeiro. Logo de início já começou participando de uma meia maratona. Após a formatura foi morar em Sorocaba (SP), onde tinha um amigo que corria, daí passou a gostar das corridas de longa distância.

    Em 1993, depois de passar pelo escritório da TV Norte Fluminense em Macaé, foi trabalhar na TV Aliança Paulista de Sorocaba, onde se tornou editor e apresentador do noticiário esportivo local. Lá fazia matérias de geral e cidades.

    Foi na capital paulista começou a participar de coberturas em esportes de aventura. Em 1996, fez uma matéria na Pedra do Baú, em Campos do Jordão/SP antecipando o que seria depois conhecido como Bungee jumping, já para TV Globo. Em maio daquele ano, foi contratado como repórter do Esporte Espetacular e passou a trabalhar no Rio de Janeiro.

    Em sua primeira participação no programa apresentou uma expedição ao topo do Illimani, na Bolívia, acompanhando o alpinista Makoto Ishibe. Foram duas edições na mesma montanha a 6,5 mil metros de altitude.

    Em 1997, estreou no Jornal Nacional com a entrevista com um torcedor do Vasco da Gama sobre a vitória do clube no Campeonato Brasileiro de futebol daquele ano.

    Em 2001, cobriu no Rio de Janeiro a primeira edição no país dos X Games, competição que levou o esporte de aventura para a grade de programação da Rede Globo.

    Participou da cobertura no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, em 2006, em Interlagos/SP. Na sequência cobriu as corridas da Stock Car, a edição do Rally dos Sertões, e o Rally Dakar, no continente africano..

    Entre as reportagens excursões, esteve em 2002 no monte Aconcágua, na Argentina. Na oportunidade, usou pela primeira vez o kit correspondente, equipamento desenvolvido pela equipe da Central Globo de Engenharia que permite a transmissão de conteúdo tanto pela internet quanto por satélite.

    Em 2005, escalou a montanha mais alta do mundo, o Monte Everest, com quase 9 mil metros de altura, localizado na fronteira do Tibete com o Nepal. Essa aventura não chegou ao final devido as condições do tempo. Voltou lá em 2008 e concluiu a chegada ao cume ao lado de Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri. Antes, em 2007, subiu a montanha mais fria do mundo: o McKinley, no Alasca.

    Em 2007 participou ainda da cobertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, para o Esporte Espetacular. Para o Bom Dia Brasil, fez a série de reportagens Viagem no Tempo, na qual mostrou a evolução tecnológica por que passaram os esportes e os equipamentos utilizados pelos atletas.

    Em julho de 2009, estreou o quadro Esporte Extremo, no Esporte Espetacular. Em julho de 2011, fez uma edição especial do quadro para o Fantástico.

    De acordo com Clayton as produções do Planeta Extremo “demandam um bom preparo físico, então nunca deixo de estar preparado”. Foi com toda essa preparação e coragem que ele passou do gelo na disputa da Maratona da Antártica, para as areias da Maratona de Sables, no Deserto do Saara.

    A Maratona da Antártica foi realizada na primeira temporada do programa, uma prova de 42 km, onde o repórter contava com apoio logístico: barraca, comida etc. A Maratona de Sables é uma prova com seis etapas, e o atleta é autossuficiente, precisa levar na mochila tudo que vai usar durante sete dias no deserto. De acordo com Clayton, é uma prova duríssima, um evento de superação, solidariedade. “Vimos bombeiros franceses transportando garotos com paralisia cerebral em cadeiras de rodas adaptadas, conhecemos um corredor cego que era levado por um guia”.

    Na estreia a segunda temporada do seu quadro “Planeta Extremo”, em 2012, no “Fantástico” veio bem diversificada. Cleyton foi para a Malásia, para uma maratona de escalada chamada de Climbaton, no Monte Kinabalu. No próximo programa às corredeiras do Rio Zambeze, na África. De acordo com ele, são as corredeiras mais fortes do mundo. “Foi, disse recordando, impressionante ver o volume de água e saber que poderíamos ter que lidar com crocodilos”.

    Atravessou ileso duas temporadas do quadro Planeta Extremo. Só se lembra de ter se machucado na primeira corrida de aventura que eu me propus a fazer, na década de 90. “Foi no Vale do Ribeira/SP, recorda-se, estava chovendo muito, e a gente tinha que cruzar um rio já de madrugada, as condições estavam horríveis”.

    Sobre o dia a dia ele diz: “Eu jogo tênis desde menino. Sempre pratiquei natação, futebol, handebol, até basquete eu já joguei. Depois dos 11 anos, nós tínhamos um professor de alemão que levava as crianças para caminhar nas montanhas. Fazíamos pequenas escaladas e caminhávamos pelo planalto de Itatiaia.

    Desde meados dos anos 2000, o repórter participa do Espaço Aberto, programa de reportagens e debates do canal Globo News que também inclui entrevistas com personalidades do esporte.

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    Atualizado em outubro/2012 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/noticia/2012/07/clayton-conservani-qualidade-de-vida-para-mim-e-pratica-esportiva.html