Eloy dos Santos

    (São Paulo/SP, 8 de fevereiro de 1940 – Rio de Janeiro/RJ, 26 de janeiro de 2017)
     
    Eloy dos Santos nasceu em São Paulo (SP), no dia 8 de fevereiro do 1940. Começou seu estágio profissional no tabloide O Esporte (SP), acompanhando os treinamentos da Sociedade Esportiva Palmeiras, não só da equipe profissional de futebol, mas também da juvenil. Em 1961 foi atuar como repórter no Última Hora (SP), ainda na editoria de Esportes.
     
    Foi ativista político e candidato a deputado estadual pelo Partido Socialista. Preso político no período da ditadura foi libertado graças à atuação do advogado Antônio Modesto da Silveira (1927–2016), de quem se tornou grande amigo. Mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ) em 1965, onde foi trabalhar na sucursal carioca de A Gazeta Esportiva (SP), cobrindo os grandes times de futebol do então Estado da Guanabara.
     
    Paralelamente, ingressou na Televisão, atuando como redator no programa Repórter Esso, da TV Tupi (RJ). Logo passou a secretário de redação da emissora. Em 1978 transferiu-se para a TV Globo (RJ), atuando na área de entretenimento: escrevia textos para o programa de Bibi Ferreira, unindo músicas, poesia, informativos curtos e pesquisas. Passou em 1981 a escrever mininovelas de cinco capítulos para o programa Caso Verdade, exibido de segunda à sexta-feira. Foi redator do Domingão do Faustão durante três anos. Atuando na equipe do diretor Augusto César Vannucci (1934–1992), dirigiu por muitos anos o programa de fim de ano Roberto Carlos Especial. Deixou a Globo em 1993, onde paralelamente também foi comentarista internacional na rádio Globo (RJ) e colaborou na criação da rádio CBN (RJ).
     
    Acompanhando Vannucci, passou pelas tevês Bandeirantes e Manchete. No final dos anos 1980 começou a trabalhar na TV Educativa (RJ), onde foi redator e diretor de muitos programas, entre os quais o Sem Censura. Participou da criação da série Futebol, o Jogo da Paixão, que teve 54 episódios.
     
    Voltou às origens em 1998, trabalhando paralelamente no Diário Democrático (RJ), de Duque de Caxias, como redator e editor, onde ficou até o ano 2000. Depois de se aposentar na TV Educativa, em 2003, tornou-se assessor parlamentar do deputado estadual fluminense André Lanzaroni, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), exercendo a atividade até o final de sua vida. Recebeu, em abril de 2008, o título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro.
     
    Faleceu em decorrência de uma pneumonia no dia 26 de janeiro de 2017, no Rio de Janeiro.
     
    Foi membro da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
     
     
    Atualizado em janeiro de 2017
     
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