Eugênio Esber

    Eugênio Carlos Borges Esber nasceu no dia 14 de janeiro de 1962, em Cachoeira do Sul (RS). Sua infância foi marcada por dificuldades financeiras. Perdeu seu pai quando tinha apenas oito anos de idade, sendo criado pela mãe e pela avó. Ajudava a mãe no trabalho de comandar os negócios do armazém da família. Mas também guarda boas lembranças da infância, como as brincadeiras na rua, jogos de botão, pesca, peladas de futebol etc.
    No colégio, sua professora logo percebeu o talento do rapaz para escrever. Sugeriu então que fosse trabalhar em um jornal. Eugênio ficou surpreso, mas aceitou o desafio e, com 17 anos, começou a atuar no Jornal do Povo (RS), na cidade natal. Lá fazia de tudo: reportagem, fotografia, escrevia editoriais e sugeria pautas.
    Já empregado, resolveu continuar com os estudos. Cursou dois anos de Letras, mas não estava satisfeito com a escolha. Logo se mudou para Porto Alegre (RS), a fim de estudar Jornalismo. Graduou-se pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em 1987.
    Enquanto estava na faculdade, editou dois jornais de bairro, o Tingão e o Vanguarda. Trabalhou também em uma produtora de vídeo, a T Video, em 1987. No mesmo ano, entrou no Correio do Povo (RS). Lá foi repórter especial, pauteiro, sub-chefe de reportagem, editor de Política e Economia e secretário de redação.
    Em 1993, passou a trabalhar na revista Amanhã – Economia, Gestão & Negócios (RS), como editor-executivo. Em 1995, assumiu o cargo de editor-chefe da revista e desde 1997 é diretor de redação. Em 1998, passou a ser diretor de redação da revista Aplauso (SP), função que ainda exerce.
    Foi finalista do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, em 1998, com o Projeto Educação (com a equipe da Amanhã); ganhou o I Prêmio Amrigs de Jornalismo Científico, promovido pela Associação Médica do Rio Grande do Sul, , em 1999, com a reportagem Clones de Deus, em coautoria com Tatiana Csordas; o Prêmio Anapp de Jornalismo 2000, da Associação Nacional das Empresas Abertas de Previdência Privada, com a reportagem A conta chegou, também com Tatiana Csordas; o Prêmio Abimaq de Jornalismo 2002, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, com o fascículo Impostos versus crescimento, em coautoria com André Bersano e Felipe Polydoro; e foi finalista do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, em 2003, com a reportagem Não reprovarás, desta vez com Sheyla Meyer.
    Atuou como professor de cursos de extensão em Jornalismo Econômico na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo (RS), em 2002 e 2003. Ministrou seis edições do workshop Jornalismo Econômico, para jornalistas profissionais, entre 2003 e 2005. Entre 2001 e 2005 ministrou workshops de texto, pauta e edição para profissionais dos jornais do interior do Estado.
    Uma de suas grandes paixões é o futebol. Se não fosse a asma, acredita que teria seguido carreira profissional. Gosta muito de batucar um samba, mas ouve com prazer um jazz, um blues, uma bossa nova ou alguma música nativa. Na literatura, admira Erico Veríssimo (pelo humanismo), Graciliano Ramos, José Saramago e Carlos Drummond de Andrade. No cinema, prefere o drama e, na cozinha, se arrisca no preparo de alguns pratos, como a paella e o tradicional churrasco gaúcho.
    Para o futuro, Eugênio deseja expandir a circulação da revista Amanhã para outras regiões do Brasil e, para se sentir completamente realizado, almeja fundar um jornal ? que já até possui nome: Senadinho ? onde todos os jornalistas da velha guarda possam escrever.
     
    Entrevista disponível em: http://www.coletiva.net/site/perfil_detalhe.php?idPerfil=217
    Última atualização: Atualizado pelo Portal dos Jornalistas – Set/2011.
    Fontes:
    Livro ?Jornalistas Brasileiros ? Quem é quem no Jornalismo de Economia?
    http://www.linkedin.com/in/braziltomorrow
    http://www.facebook.com/profile.php?id=100000735152232
    http://www.aplauso.com.br/site/portal/aplauso.asp