Gabriel Priolli Netto nasceu em 28 de fevereiro de 1953, em São Paulo (SP). Sempre estudou em escolas públicas e formou-se em Jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP/SP).
Seu início de carreira deu-se em 1971, quando ingressou na área de Publicidade como redator. Posteriormente foi diretor de Criação. Começou na Salles & Florence Propaganda e também trabalhou na JG Propaganda.
Em 1975, passou a trabalhar como repórter na TV Cultura (SP). Também foi apresentador do programa Imprensa na TV, do Canal 21 (SP). Na mídia impressa, trabalhou em jornais e revistas, como Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, Carta Capital, Época e Veja. Sempre ligado às editorias de Entretenimento e Cultura, ocupou cargos de repórter, crítico, colunista e editor nesses veículos.
Na extinta Gazeta Mercantil, escrevia um artigo semanal sobre televisão para o Caderno Fim de Semana. Entre 1987 e 1991, trabalhou na revista Imprensa. Foi editor-executivo da revista do primeiro número, em setembro de 1987, até a 18ª edição, em fevereiro de 1989. Em março daquele ano, a partir do número 19, tornou-se diretor de Redação.
Foi editor-chefe da revista Gallery. Escreveu sobre mídia para o site Observatório da Imprensa e para o jornal Publimetro. Em meados do ano 2000 fazia a cada 15 dias um artigo sobre TV para o Telejornal, caderno de domingo de O Estado de S.Paulo. Em março de 2001 passou a dirigir o programa Vitrine, da TV Cultura, onde também foi apresentador do Opinião Brasil.
Na TV Globo, foi editor de Geral no Jornal Nacional e editor-chefe do São Paulo Já. Foi diretor na TV Bandeirantes, editor-chefe na TV Record e diretor executivo na TV Gazeta.
Atuou como professor universitário na Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap/SP) e nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam/SP). Dada sua proximidade com o meio acadêmico, foi fundador do Canal Universitário, diretor geral da TV PUC e supervisor de reportagem na TV São Marcos.
Em 2008, assumiu a Diretoria do Núcleo de Conteúdo e Qualidade da TV Cultura e, em 2010, foi nomeado diretor de Jornalismo. Deixou o cargo uma semana depois, após divergências com a direção da emissora.
Foi membro do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, do Conselho Superior do Cinema (Ministério da Cultura) e do Comitê Consultivo do Sistema Brasileiro de TV Digital (Ministério das Comunicações).
É diretor de conteúdo da Fabrika Filmes, de Brasília (DF) e presidente de honra da Associação Brasileira de Televisão Universitária (Abtu). Dirige também programas políticos, já executando trabalhos para diversos partidos.
Recebeu o Prêmio Esso 1988, na categoria Informação Cultural, pela revista Imprensa, com a matéria Homenagem a Fernando Pessoa, junto com João Alves das Neves e Nelly Novaes Coelho.
Escreveu Televisão & Vídeo Brasil, Os Anos de Autoritarismo (Zahar, 1985), com Fernando B. Lima e Arlindo Machado, O Campeão de Audiência (Best Seller, 1991), a autobiografia de Walter Clark, e A Deusa Ferida, em parceria com Sílvia Helena Simões Borelli (Summus, 2000), um estudo sobre a queda de audiência da TV Globo.
Última atualização: 02/2012 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
Arquivo PPress/Engel Paschoal
Jornalistas&Cia 0565, de 8/novembro/2006