Getúlio Neuremberg nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 23 de outubro de 1969. Mestre em Comunicação Social pela UFMG, é jornalista desde 1992 com especialização em Novas Tecnologias em Comunicação pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (1997), onde lecionou nos cursos de graduação e pós-graduação em Comunicação Social.
O primeiro emprego no jornalismo foi como repórter na Rádio Globo Minas, em julho de 1992, mesmo mês da formatura. Nessa primeira emissora, participou de importantes coberturas como as Eleições Municipais em Belo Horizonte; seqüestro e morte da menina Mírian Brandão, na época com apenas 5 anos de idade; o assassinato da atriz Daniela Perez, 22 anos, pelo fato de o ator Guilherme de Pádua, principal acusado, morar, desde aquela época, na capital mineira; além das manifestações de rua dos chamados caras-pintadas, que culminaram com o impeachment de Fernando Collor de Mello. No ano seguinte, já como repórter na Rádio Itatiaia, cobriu uma das mais violentas rebeliões na Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves.
Em fevereiro de 1994, integrou a equipe que fundou e construiu a Rádio CBN (Central Brasileira de Notícias) em Minas, ao lado de Helenise Brant, Marcelo Guedes, Paula Rangel, Mozahir Salomão, Marcos Guiotti, Itamar Mayrink, entre outros. Na CBN, atuou como repórter, produtor, editor e âncora até 2000, quando passou a se dedicar mais ao magistério, outra paixão na qual havia iniciado a carreira em 1998.
Por ter trabalhado oito anos no Sistema Globo de Rádio, principalmente na CBN, Getúlio Neuremberg criou uma identidade forte com o perfil da emissora, à qual até hoje a imagem e a voz do jornalista são associadas pela memória de muitos colegas e ouvintes. Na cobertura das eleições para o governo de Minas em 1994, sua reportagem especial levou a Procuradoria Regional Eleitoral a processar sete membros da Coligação Todos por Minas, encabeçada por Eduardo Azeredo, por uso da máquina administrativa do governo Hélio Garcia na campanha. Sete anos depois, todos foram condenados pela Justiça Eleitoral, embora o prazo de inelegibilidade já tivesse prescrito.
Cobriu também em 1994 a implantação da moeda do Real e as reuniões para o fortalecimento do Mercosul e a proposta de criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca); Foi na CBN que Getúlio cobriu as eleições estaduais e presidenciais de 1994 e 1998, as municipais de 1996, ano em que também foi realizada a primeira eleição oficial do país com a urna eletrônica, em Matipó, na Zona da Mata mineira, município no qual mais de 70 por cento dos eleitores eram analfabetos. Naquele mesmo ano, cobriu em rede nacional a visita do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso a Porto Seguro, marco zero do descobrimento do Brasil.
Como professor das disciplinas ligadas ao Rádio, criou na Universidade Fumec a Rádio Universitária Fumec FM, coordenou a FM Lagoinha do Uni-BH, instalada por Mozahir Salomão.
Além da Fumec e do Uni-BH, lecionou na PUC Minas unidades Coração Eucarístico e São Gabriel, e na Funcec (Fundação Comunitária Educacional e Cultural de João Monlevade), na Região Central de Minas. De volta às redações em 2003, participou da implantação da Rádio Band Minas, embrião da Band News FM em Belo Horizonte, onde atuou como repórter, coordenador de redação e apresentador; foi entrevistador na TV Band Minas; e contribuiu para estruturar a nova fase da Rádio Inconfidência, a partir dos seus 70 anos em 2006, na função de superintendente de Jornalismo por 5 anos, período em que a emissora ganhou vários prêmios. Atualmente é professor de Rádio e TV na PUC Minas Coração Eucarístico e de Rádio na Estácio de Sá Belo Horizonte.
Desde abril de 2009, Getúlio gerencia um blog (neurem.blogspot.com), onde compartilha ideias sobre as quatro áreas do conhecimento humano: social, político, econômico e cultural.
Atualizado em abril/ 2013 – Portal dos Jornalistas
Fonte: Informações fornecidas pelo próprio jornalista.