Ivo Ribeiro Bacharel em Comunicações, Jornalismo entre 1979 e 1982 pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, é editor do diário Valor Econômico desde 2000, onde coordena a cobertura do noticiário sobre indústrias e infra-estrutura.
Foi repórter do DCI entre outubro e dezembro de 1991. Trabalhou na Gazeta Mercantil por nove anos assumindo uma sequência de funções. Nesse período foi editor-assistente, editor especial, chefe da sucursal de Belo Horizonte e editor-adjunto de Empresas & Negócios. Ficou na GM de dezembro de 1991 a setembro de 2000.
No mesmo mês foi convidado a integrar a primeira equipe do jornal o recém-criado Valor Econômico, onde permanece como Editor de Indústria e Infraestrutura.
Em agosto 2006, Ivo Ribeiro assinou com os colegas jornalistas Alexandre Calais, Marcelo Mota, Maria Helena Tachinardi, Sergio Vilas Boas, Silvia Araujo e Sílvio Ribas o lançamento do livro Formação e informação Econômica: Jornalismo para iniciados e leigos (Summus Editorial).
Em entrevista exclusiva ao Jornalistas&Cia e Mega Brasil, convidado a integrar o livro Jornalistas Brasileiros – Quem é Quem no Jornalismo de Economia, lançado em 2005, Ivo Ribeiro falou sobre a sua trajetória no jornalismo desde os anos 70, que transcrevemos abaixo.
“Fascinado pelo mundo da notícia, desembarquei na Escola de Comunicações e Artes, da USP, no fim dos anos 70. Mas somente seis anos depois de formado é que as velhas Remington entraram de vez na minha vida.
Em fins de 1988, deixei para trás deliciosos anos à frente de uma eclética livraria, a Neon, na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros (bairro de São Paulo, SP), por onde passaram interessantes pessoas que hoje estão presentes no mundo das artes, literatura e jornalismo, e onde personalidades do mundo literário e político marcaram presença.
Instigado por um amigo, fui parar no Jornalismo de Economia. Tive um profícuo caminho em revistas técnicas, que foi a passagem de minha ida para a Gazeta Mercantil, na época o éden da imprensa de Economia, em 1991.
Às vésperas do Natal daquele ano, fui trabalhar na editoria de Matérias-Primas, da Gazeta. No jornal, permaneci por oito anos e meio, passando pela chefia da sucursal de Belo Horizonte, entre 1996 e 1997.
A cobertura da área de Empresas e Negócios foi o que mais me atraiu e, nessa trajetória, tive a felicidade de contar com mestres como Matias Molina, Celso Pinto, Vera Brandimarte e Paulo Totti.
Em setembro de 2000, aceitei sem pestanejar o convite de Celso e Vera para me integrar à equipe do recém-criado Valor Econômico. O jornal tinha uma proposta inovadora, de cobertura moderna, leve e de fácil leitura, sem deixar de lado os critérios de apuração profunda das notícias, do mundo do Jornalismo de Economia.
Na editoria de Empresas&Tecnologia, na qual estou até hoje e da qual sou o editor, divido com outros colegas e a equipe de Reportagem a missão de oferecer aos leitores a melhor informação do mundo dos negócios.
Prêmios: nada de expressão, como o Esso, Herzog e outros. Mas ganhei um, que me deixou feliz, de uma cobertura sobre a crise dos laranjais de Sergipe para a Gazeta Mercantil, feita de última hora e que nem estava pautada. Alguém me inscreveu sem que eu soubesse e o valor ganho nem me lembro.
Hobbies: com 49 anos, não curto esportes radicais, não sou mais boleiro e não frequento academia. Minha vontade é comprar uma bicicleta para substituir as caminhadas no Parque Ibirapuera. Gosto de touradas – foi a primeira coisa que quis ver em Sevilha – e sempre que posso vou à festa do Peão de Barretos. Adoro mesmo é perambular por umas livrarias da cidade e, de vez em quando, entrar em alguns sebos. E nada melhor do que sentar com amigos num bar para conversar e beber num fim de tarde de sábado.”
Atualizado em setembro/2014 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
http://br.linkedin.com/pub/ivo-ribeiro/67/823/36a
http://www.valor.com.br/expediente
Extraído do livro Jornalistas Brasileiros – Quem é Quem no Jornalismo de Economia (Mega Brasil/Call Comunicações, 2005).