José Casado nasceu em Vitória do Espírito Santo. Começou a trajetória no jornalismo em Vitória, foi repórter e editor nos jornais O Diário, A Tribuna, A Gazeta e na revista Agora. Em Niterói foi repórter no jornal O Dia, e, repórter e editor no jornal O Fluminense. No Rio foi repórter no O Jornal e editor de Economia no Jornal do Brasil.
Em São Paulo foi editor de Economia e de Brasil na revista Época; repórter, editor e colunista na Gazeta Mercantil; repórter e colunista no Jornal O Estado de S.Paulo; repórter nas revistas Construção Hoje e Construção São Paulo.
Em Brasília, foi chefe de sucursal na revista Época e repórter na Gazeta Mercantil. Foi colaborador fixo dos semanários Opinião (Rio) e Coojornal (Porto Alegre).
José Casado integra a editoria de Opinião e é colunista do vespertino eletrônico O Globo A Mais para tablets.
Algumas das reportagens e artigos assinados por ele no O Globo são reproduzidos por outros veículos. Em outubro de 2013 o blog do Alvaro Dias repercutiu o artigo publicado pelo jornal O Globo, com o título Segredos bilionários: “o jornalista José Casado critica e afirma ser “insólito” o sigilo imposto pelo governo federal às operações de empréstimo feitas pelo BNDES a Cuba e Angola. Pelas estimativas apresentadas por José Casado, o Brasil já concedeu US$ 6 bilhões em créditos públicos aos governos daqueles dois países, mas esses contratos, diz ele, acabaram virando segredo de estado, “e os brasileiros estão obrigados a esperar mais 14 anos para saber como seu dinheiro foi usado em negócios bilionários com Angola e Cuba”.
Casado é citado na sessão Cidadania do Observatório de Imprensa pela cobertura do Caso Edward Snowden (julho de 2013), na reportagem NSA e CIA mantiveram em Brasília equipe para coleta de dados. No texto os jornalistas (Casado e Roberto) se reportam a documentos que o jornal O Globo teve acesso e concluem “Desde então, convive-se com a reafirmação de algumas certezas. Uma delas é a do fim da era da privacidade, em qualquer tempo e em qualquer lugar. Principalmente em países como o Brasil, onde o “grampo” já foi até política de Estado, na ditadura militar”.
Para discutir este tema, Casado foi convidado por Alberto Dines no programa que mantém na TV Brasil. Sobre a cobertura escreveu que, “após avaliar parte das informações entregues por Glenn Greenwald, que vive no Brasil há oito anos (informação em 2013), a equipe percebeu que tinha em mãos algo surpreendente”.
Com relação à situação em que Edward Snowden se encontrava desde que decidiu levar a público os documentos coletados na NSA, que (na época) aguardava no aeroporto de Moscou que algum país lhe concedesse asilo político: “Você pode ter duas leituras dentro do bom e velho maniqueísmo: a do herói e a do traidor. O governo americano o vê como um traidor. Nas redes sociais ele se tornou um herói”, resumiu. O trabalho lhe rendeu um prêmio Esso de jornalismo, em equipe.
Conquistou o prêmio Esso em 2013 com os jornalistas Roberto Kaz e Glenn Greenwald, com o trabalho Na Mira dos EUA, publicado no jornal O Globo. Outro Esso de Jornalismo recebeu em 2014 na categoria Reportagem com a equipe formada pelos jornalistas Vinicius Jorge Sassine, Danielle Nogueira e Eduardo Bresciani. A série vitoriosa foi Farra de aditivos na refinaria Abreu e Lima que reuniu documentos comprovando como o empreendimento se tornou um dos mais onerosos aos cofres públicos.
Em 2014 segue no O Globo e assina a coluna de política do jornal. Alguns dos textos de Casado podem ser lidos no blog de Augusto Nunes da revista Veja, replicados e comentados por Nunes. Seus artigos também estão no G1 portal de notícias da Globo.
Atualizado em novembro/2015 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/tag/jose-casado/
http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2014/12/vamos-dominar-esse-pais.html
http://oglobo.globo.com/opiniao/vamos-dominar-esse-pais-14772564
http://www.abraji.org.br/?id=90&id_noticia=268
http://memoria.oglobo.globo.com/perfis-e-depoimentos/?letra=J