José Luiz Datena nasceu em Ribeirão Preto (SP) em 19 de maio de 1957. Seu primeiro trabalho, aos 14 anos, foi em uma rádio da cidade, como repórter do Plantão Esportivo, no qual também exercia a função de locutor. Mais tarde foi para a televisão, veículo que lhe permitiu ter contato direto com os acontecimentos da cidade e lhe deu audiências recordes.
Trocou o rádio pela tevê ainda em Ribeirão e passou a cobrir outros temas além de esporte. Foi justamente uma reportagem sobre um lixão da cidade que lhe rendeu o primeiro de dois Prêmios Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.
Na década de 1980 foi repórter esportivo da Rede Globo e, depois, da Rede Bandeirantes, tendo participado da cobertura dos principais eventos esportivos no Brasil e no exterior. A partir dos anos 90 começou a atuar também como narrador, período em que criou o apelido Band, que a emissora mantém até hoje.
Em 1996, entrou para a equipe de esportes da Rede Record. Já consagrado repórter esportivo, ganhou mais notoriedade quando passou a comandar o programa policial Cidade Alerta. Posteriormente, apresentou na mesma emissora a gincana No Vermelho.
Depois de uma brevíssima passagem pela RedeTV, em 2002, apresentando o Repórter Cidadão, também policial, voltou para a Record em 2003 e foi em seguida para a Bandeirantes apresentar o Brasil Urgente e o No Coração do Brasil, pelo qual viaja para vários lugares do País.
Na Band, a partir de 2010, participou ainda do telejornal local São Paulo Acontece, na hora do almoço, ao lado do ex-jogador de futebol Neto, e do Por Dentro da Bola, programa esportivo que ia ao ar nos domingos à noite. Mantinha também na Rádio Bandeirantes o programa Manhã Bandeirantes.
A carreira de Datena tem sido marcada por idas e vindas em várias televisões. Em 2011, em apenas 43 dias saiu da TV Bandeirantes, foi para TV Record e voltou para a Bandeirantes. Em 16 de junho, assinou contrato de cinco anos com a Rede Record para apresentar o novo Cidade Alerta. No dia 29 de julho, encerrou o programa com a seguinte frase: ‘Muito obrigado e até um dia’. O acerto definitivo com a Band havia acontecido na noite anterior. Ele e José Emílio Ambrósio, diretor de Jornalismo e Esporte da TV Bandeirantes, definiram seu retorno ao Brasil Urgente para 8 de agosto e ele ainda voltaria a fazer o programa de todas as manhãs na Rádio Bandeirantes.
Seus dois Prêmios Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos conquistou em equipe. O primeiro, com a reportagem Fome na região mais rica do País foi Menção Honrosa em 1983, juntamente com Kátia Estevez, Nelson Stefanolli, Renato Moraes e Marco Pedroso, pela TV Ribeirão (EPTV). O segundo veio em 1987, com a reportagem Heróis da resistência, injustiça e perigo: menores trabalhando, também pela TV Ribeirão, com Renata Ceribelli, Kátia Estevez, Rosana Zaidan, Nelson Stefanolli, Nei Inácio, Renato Moraes, Leonor Correa, Paulo Machado e Maurício Glauco.
Lançou o livro O meu sonho é cidadania (Celebris, 2003), com quarenta crônicas e poesias inspiradas em casos reais apresentados em seu programa Cidade Alerta, na Rede Record, que chocaram o País.
No carnaval de 2011 foi lançada a Marchinha do Miltão, criada pela equipe do Animatunes com a participação dele.
Polêmico, muitas vezes criticado por defensores de direitos humanos e educadores, mas ao mesmo tempo irreverente e divertido, protagonizou acontecimentos que surpreenderam a audiência, como na cobertura da Copa do Mundo da Itália, em 1990, quando foi preso em Roma por ter aparecido em pleno Coliseu trajando uma roupa semelhante a do imperador Nero.
José Luiz Datena completou 54 anos de idade e quase 40 de jornalismo em 2011. Reside na capital paulista, é casado com Matildes Foresto, tem cinco filhos (sendo dois de outro relacionamento) e três netos.
Atualizado em julho/2011 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
dos bordões: José Luiz Datena Wikiquote
http://noticias.r7.com/blogs/datena