Matthew Shirts

    Matthew Shirts nasceu em Del Mar, no sul da Califórnia (EUA), no dia 6 de outubro de 1958. É formado em Ciências Sociais pela Universidade de Berkeley e pós-graduado em História pela Universidade de Stanford.
    Visitou o Brasil pela primeira vez, em 1976, por acaso. Participou de um intercâmbio de estudantes colegiais, em Del Mar, promovido pela AFS Intercultural Programs, uma organização não governamental, sem fins lucrativos. Acabou em Dourados (MS), sem falar português, uma semana antes do Carnaval. Em 1979, voltou para novo intercâmbio, desta vez em São Paulo (SP), para fazer um ano de Humanas na Universidade de São Paulo (USP), já dominando o idioma.
    Gostou muito da cidade e, quando voltou aos EUA, teve a oportunidade de estudar História do Brasil, em Stanford, com Richard M. Morse (1922-2001), autor do livro Formação Histórica de São Paulo ? De Comunidade a Metrópole (Difel, 1970). Sentiu que seu destino estava selado e mudou-se para a capital paulista nos anos 1980.
    Atuando como jornalista, entrou na Editora Abril em 1990 para trabalhar na revista Super Game Power (SP) ? fusão das revistas Super Game e Game Power, ambas sobre jogos eletrônicos ? e, depois, na edição brasileira da revista National Geographic (SP). Foi editor do caderno Folha Negócios, do jornal Folha de S.Paulo. Em 1994, começou a escrever crônicas para o jornal O Estado de S. Paulo, inicialmente participando da equipe que cobria a Copa do Mundo de Futebol realizada nos Estados Unidos. Foi cronista do Estadão até meados de 2011.
    Ocupa o cargo de redator-chefe da National Geographic, escreve a página de crônicas da revista Veja São Paulo (SP) e coordenador do site Planeta Sustentável, no portal do Grupo Abril.
    É autor do livro de crônicas O Jeitinho Americano ? 99 Crônicas (Realejo, 2010). Em novembro de 2007, editou o Manual de Etiqueta Sobre Sustentabilidade, produzido pela equipe do Planeta Sustentável, que circulou nas revistas Veja, Claudia, Nova Escola e National Geographic.
    Gosta muito de uma frase do escritor peruano Vargas Llosa: “Escrever é muito difícil. O bom é ter escrito”. É membro da Ala da Velha Guarda da Escola de Samba Pérola Negra, da Vila Madalena.
    Atualizado em dezembro de 2012
    Fontes:
    Revista Veja São Paulo, 12/10/2011, pgs. 4 e 170.