Mauro Ventura nasceu no Rio de Janeiro, em 1963, e traz no DNA o gosto pelo texto que faz a sua trajetória no jornalismo seguir a mesma carreira dos pais, Zuenir Ventura e Mary Ventura.
Mauro começou na profissão em 1985, tendo passado pela prefeitura do Rio, pela agência de notícias UPI, pela revista Isto É e pelo Jornal do Brasil, onde foi repórter da revista Domingo, editor da revista Programa, editor do Caderno B, editor de TV, editor de Turismo, repórter especial e colunista. Desde 2001 trabalha no Globo, onde assina a coluna Dois cafés e a conta na Revista O Globo. Mantém ainda o blog DizVentura, um olhar crônico sobre o dia a dia do Rio, que faz da parte da turma de blogs-colunistas do O Globo.com. É editor de não ficção brasileira da Editora Objetiva.
Ganhou em 2008 o prêmio Esso Regional 3 (Sudeste) com a reportagem Tribunal do Tráfico. Para realizar a matéria Mauro acompanhou numa favela o julgamento de um bandido por traficantes.
Em 2012, conquistou o principal prêmio literário do país, o Jabuti, com seu O espetáculo mais triste da Terra (Companhia das Letras). Entre os três primeiros livros-reportagens classificados está a obra em que ele narra o maior incêndio de todos os tempos no Brasil, do Gran Circo Norte-Americano, em 1961, em Niterói, que causou mais de 500 mortes. Lançado em dezembro de 2011, o livro mostra falhas que se perpetuam até hoje no país, como se pôde ver depois em outra tragédia, ocorrida em janeiro de 2013: o incêndio que deixou 242 mortos na boate Kiss, em Santa Maria (RS).
Atualizada em julho/2013 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/dizventura/
www.premiojabuti.com.br/resultado
http://botequimcultural.com.br/serie-de-entrevistas-o-jornalismo-na-literatura-nacional-4-mauro-ventura/
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