Odir Cunha nasceu no dia 17 de setembro de 1952, em São Paulo (SP). É jornalista formado pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam/SP), em 1977.
O seu primeiro contato com o Jornalismo aconteceu aos 14 anos de idade, quando foi repórter do jornal escolar O Gil, que circulava no Colégio Padre Francisco João de Azevedo. No jornal de bairro Mini-Jornal, na Cidade Dutra, em São Paulo (SP), foi revisor, repórter e editor-chefe. Dois anos mais tarde, conseguiu o seu primeiro emprego registrado: diagramador da seção de anúncios do jornal Folha de S. Paulo (SP).
Em fevereiro de 1977, passou a ser repórter de Geral, no Jornal da Tarde (SP). Seis meses depois, foi transferido para a editoria de Esportes. No ano seguinte, junto com a equipe de Esportes do JT, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo, na categoria Informação Esportiva pela cobertura da Copa do Mundo de 1978, junto com a equipe comandada por Vital Bataglia. Em 1979, foi novamente agraciado com o Esso, na mesma categoria, ao lado de Castilho de Andrade, dessa vez pela cobertura dos Jogos Pan-Americanos de Porto Rico.
Paralelamente, foi comentarista de tênis da TV Record e comentarista de futebol da rádio Record, editou cinco revistas especializadas em tênis ? deixou o JT em 1980 para ser subeditor da revista TênisEsporte (SP) ? e lançou e editou a Revista do Futebol. Em 1981, tornou-se repórter da sucursal de O Globo (RJ), em São Paulo, onde trabalhou por três anos.
Ainda em 1981, passou a fazer parte da equipe de Osmar Santos nas rádios Globo e Excelsior (SP), atuando como repórter e produtor. O programa Balancê rendeu ao jornalista mais dois prêmios para sua carreira. A atração foi eleita pela Associação Paulista dos Críticos de Arte como o Melhor Programa de Variedades do rádio paulista, em 1982 e 1983. Em 1983, outra produção sua, o Partido do Esporte, foi agraciada, dessa vez na categoria Melhor Programa Esportivo de Rádio de São Paulo. Entre 1983 e 1985, Osmar Santos passou a ser O locutor das diretas e ele continuou na equipe do radialista, como redator.
Na ocasião, por sugestão do sonoplasta e chargista radiofônico João Antônio de Souza (?-1996), o Johnny Black, convenceu Osmar Santos a fazer o programa Balancê com auditório. Ancorado por Fausto Silva, o Balancê gerou o programa de tevê Perdidos na Noite e levou Faustão a se tornar um dos mais festejados apresentadores da televisão brasileira.
No final desse período, editou um jornal semanal de esportes chamado Torcedor (SP), publicação que circulou por apenas três meses. Em seguida, assumiu a subedição da revista Tênis Ilustrado (SP) por dois anos. Em 1987, iniciou a sua carreira em comunicação corporativa, fundando a Ampla Comunicação, ao lado do amigo João Pedro Bara Filho. Em 1989, estreia como autor de livros, com A História do Tênis Feminino Brasileiro, publicado pelo Sesc/SP.
Voltou às redações em 1992, paralelamente ao trabalho com a assessoria de imprensa, quando assumiu a editoria da revista Match Point (SP), a maior dedicada ao tênis no país. Em 1995, o jornalista resolveu transformar a sua empresa em uma editora e publicou a Revista do Futebol, onde trabalhou com dedicação exclusiva até o final do ano seguinte.
Em 1996, foi convidado pela editora Best Seller para escrever a biografia do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, ícone do esporte nacional. Um ano mais tarde, a convite do mesmo Oscar, assumiu o Departamento de Imprensa da Secretaria Municipal de Esportes, na gestão do atleta.
Dirigiu o Departamento de Imprensa da Secretaria Municipal de Esportes da Cidade de São Paulo durante a gestão do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, ícone do esporte nacional. De volta ao Jornal da Tarde, em 1998, assumiu a edição do Caderno de Domingo. Dois anos depois, acumulou a função com a de crítico de televisão, no mesmo jornal. Em 2001, com o fim do Caderno de Domingo, passou para a coedição de Esportes do JT, onde ficou até 2002. Nesse ano, assumiu a edição da revista Tênis (SP).
Quatro anos mais tarde, passou a viver exclusivamente como escritor. Além dos já citados, lançou os seguintes livros: Tigre ? A força de uma marca (Prêmio, 1997); Dinheiro ? É possível ser feliz sem ele (Elevação, 2001); Times dos Sonhos ? A história completa do Santos F.C. (Códex, 2003); Os Bichos Ensinam (Códex, 2005); Donos da Terra ? A história do primeiro título mundial do Santos (Realejo, 2007); Heróis da América ? A história completa dos Jogos Pan-Americanos (Planeta, 2007); Pedrinho Escolheu um Time (Duna Dueto, 2007), com ilustrações de Paulo Debs; Na Raça! ? Como o Santos se tornou o primeiro bicampeão mundial (Realejo, 2008); Viva Simples (Novo Conceito, 2008); O Barqueiro de Paraty (Mundo Editorial, 2008); Sonhos Mais Que Possíveis (Planeta, 2008); Ser Santista ? Um orgulho que nem todos podem ter (Leitura, 2009); Santos ? O time do meu coração (Leitura, 2009); O Grande Jogo (Novo Século, 2009), com Celso Unzelte; Dossiê ? Unificação dos títulos brasileiros a partir de 1959 (Dos Autores, 2011), com José Carlos Peres; Santos F.C. ? 100 anos de futebol arte (Magma, 2012), e Santos ? 100 Anos, 100 Jogos, 100 Ídolos (Gutenberg, 2012), novamente com Celso Unzelte.
Além da carreira de escritor, atuou como ombudsman do Santos Futebol Clube e, em 2009, foi nomeado coordenador das festividades do centenário do clube, comemorado em 2012. Ainda em 2009, assumiu o cargo de editor-chefe da revista de futebol FourFourTwo, edição em português. Mantém desde fevereiro de 2010 o Blog do Odir Cunha. Em novembro de 2011, passou a assinar uma coluna no jornal Metro/Santos. Em 2012, assumiu o cargo de editor do Selo Jovem da Editora Novo Conceito, de Ribeirão Preto (SP). Também se dedica a proferir palestras e cursos de redação para estudantes de Jornalismo.
Atualizado em setembro de 2012
Fonte:
Depoimento pessoal de Odir Cunha, concedido em 8/9/2011
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