Orivaldo Perin nasceu em oito de dezembro de 1948, em Herculândia, interior de São Paulo. Aos dois anos mudou-se com a família para Adamantina, também na Alta Paulista, onde foi criado.
Foi estudar e morar no Rio aos 18 anos, momento em que escolheu Niterói/RJ para viver, casar e criar os quatro filhos. Entre eles Marina Perin, também jornalista. Marina tem MBA em Marketing pela FGV e escolheu o jornalismo corporativo como carreira, está na comunicação da Transpetro, subsidiária integral da Petrobras.
Orivaldo é bacharel em Direito pela UFF, Universidade Federal Fluminense, em 1972. Em 1973, pelo Jornal do Brasil, complementou a formação com o curso Investigative Reporter na Universidade de Columbia, em Nova York e em 2007, o MBA de Gestão no IBMEC, Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, pelo jornal O Globo. Entre 1980 e 1985, acumulou a rotina de repórter com a advocacia, dividindo um escritório com três amigos.
Começou a trabalhar antes mesmo de se formar, em 1968, como estagiário na Última Hora carioca, ainda comandada pelo Samuel Wainer. Lá trabalhou em todas as áreas de cobertura, principalmente Geral.
Quando começou na Última Hora, o jornal já dava sinais de dificuldades. Ainda assim Perin considera que “Mesmo mal das pernas, foi uma grande escola”.
Em 1969 migrou para o Jornal do Brasil ainda como estagiário, onde se tornou repórter especial três anos depois. Na época o JB, comandado por Alberto Dines e Carlos Lemos, Perin teve, observa, “o privilégio de aprender numa das maiores escolas de jornalismo da história do país, num período em que a profissão era sufocada pelo regime militar e pela censura”.
Passou pela assessoria de comunicação social da Secretaria de Educação do novo Estado do Rio de Janeiro, resultante da fusão GB+RJ, em 1975.
Na Folha de S.Paulo, em 1980, foi repórter na sucursal Rio era liderada pelo José Silveira. Participou da cobertura das Diretas Já, movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido em 1983-1984.
Na segunda passagem pelo JB, 1984, foi repórter especial no Caderno de Cidade, então uma inovação no jornalismo carioca, lançado pelo Marcos Sá Correa e Flávio Pinheiro, que estavam no comando da redação.
No jornal O Dia, redação do Rio, Perin recebeu o convite de Dacio Malta para o primeiro cargo de chefia de sua trajetória na imprensa. Entrou no jornal com a missão de qualificar o jornal, que então era o mais vendido do Rio de Janeiro. Foi chefe de Redação do jornal, 1987, na primeira fase da reforma editorial do jornal.
Na terceira passagem pelo JB, em 1990 foi chefe de redação do Jornal do Brasil, até 1999, tendo como tarefa maior o fechamento da 1ª página.
Em 2000 foi repórter do recém criado Valor Econômico. Na sucursal carioca do Valor Econômico, trabalhou na cobertura política e econômica.
Entrou no jornal O Globo no final de 2000, a convite de Merval Pereira como editor executivo de produção, passando logo depois, em 2001, para o fechamento da 1ª página, de onde saiu para assumir em São Paulo o Diário Popular/Diário de S.Paulo. Ficou como diretor de redação do dois jornais entre 2001 e 2003
Em 2003, voltou para o Rio e para o aquário do Globo, como editor executivo de produção. Três anos após, em 2006, deixou o aquário e passou a lidar com a integração impresso/online do jornal, cuidando, sucessivamente, da unificação das redações, da implantação da plataforma tecnológica que integrou a produção e edição de todas as versões do jornal e do projeto de redesenho do jornal em todas as suas versões. O novo desenho do online foi lançado no final de 2011 e o do impresso em 2012.
A convite de Ascanio Seleme assumiu a chefia da sucursal paulista do Globo no início de março de 2013. Em março de 2014, Orivaldo Perin deixou a chefia da sucursal de São Paulo do jornal O Globo e retornou ao mercado carioca.
Atualizado em março/2014 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
Informações conferidas pelo jornalista.
Jornalistas&Cia – Edição 889
http://oglobo.globo.com/niteroi/um-prefeito-invisivel-7121743#ixzz2OCW6Gfg4