Roberto Avallone nasceu em 1947. Formado em Ciências Sociais, iniciou sua carreira em 1966, no extinto jornal Última Hora (SP).
Em 1967, foi para o Jornal da Tarde (SP), no qual permaneceu 23 anos, 12 deles como chefe de reportagem da editoria de Esporte e, depois, como colunista. Nesse período, recebeu dois Prêmios Esso de Jornalismo como chefe da equipe que fez as coberturas da Copa do Mundo de Futebol da Argentina 1978 e do México 1986. Pela coluna Jogo Aberto foi três vezes premiado pela Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp).
Dono de uma memória invejável, ficou famoso por sua participação à frente do Mesa Redonda, programa de debate sobre futebol da TV Gazeta (SP). Passou duas décadas na emissora, de 1983 a 2003 e, entre outras premiações, recebeu o Troféu Bola de Ouro, como Melhor Apresentador Esportivo.
No rádio paulista, trabalhou na Globo, Jovem Pan, BandNews FM e Capital. Na televisão, teve um programa na Rede TV! (SP), o Bola na Rede, antes de ir para a Bandeirantes (SP), onde comandou o Show do Esporte. Também passou pela TV Record (SP).
Acusado de ser palmeirense fanático, Avallone diz pertencer ao “Jornalismo Futebol Clube”, mote criado por ele para explicar que é imparcial no exercício da atividade jornalística. Para falar do seu time do coração, já citou muito a “Tia Dora”, para dar suas opiniões sobre o time alviverde. Outra peculiaridade dele é mencionar a pontuação ao final de uma frase, complementando a narração com descrições como “ponto de interrogação”, “exclamação” e “ponto final”.
Em 2001, publicou o livro As Incríveis Histórias do Futebol, no qual relata casos interessantes de jogadores e times de futebol. Apresenta o programa esportivo No Pique, na TV CNT, e editora o Blog do Avallone, no UOL.
Última atualização: 9/2011
Fontes:
Arquivo APress/Engel Paschoal