Caipiracicabano, nascido no dia 4 de outubro de 1955, Roberto Souza sempre foi apaixonado por rádio. Ouvia a Rádio Nacional no velho “caixão de abelha” que a mãe dele deixava em cima da cômoda para ouvir as radionovelas. Roberto, aprendeu a falar ouvindo rádio e imitando os locutores da famosa emissora.
Aos 16 anos conseguiu realizar o primeiro sonho: estreou na Rádio A Voz Agrícola do Brasil de Piracicaba, emissora da Rede Piratininga de Rádio. Cobria as folgas do apresentador Toni José. Depois aprendeu a fazer reportagem com Rogério Achilles, ambos ex-Bandeirantes.
Enquanto cursava Jornalismo na Metodista de Piracicaba, ficava de olho em alguma vaga para qualquer área do rádio em São Paulo. Conhecia a programação de todas elas, principalmente os radiojornais. Um ano depois de se formar, conseguiu realizar o segundo sonho: trabalhar em São Paulo. Estreou na Rádio Capital em 1979 como repórter. Logo acumulou a função de apresentador. A rádio era comandada por dois ícones do jornalismo do rádio: Hélio Ribeiro e Alexandre Kadunk. Ganhou o Prêmio Vladimir Herzog pela cobertura continuada das invasões de terras no Brasil.
Depois de aprender muito ali com os colegas, muitos que tinham vindo da Band, passou pela própria Band, Excelsior, Globo e CBN, sempre atuando nas duas posições. Também acumulou o trabalho como repórter da Voz do Brasil, em São Paulo, onde recebeu o apelido de “flecha ligeira”. Na época, os jornalistas de agências de notícias, como era o caso da agência do governo federal, primeiro escreviam a notícia nas velhas máquinas de escrever, depois passavam para o rapaz do telex, para enviar o material para ser editado e distribuído a partir de Brasília. Roberto Souza inovou: ditava direto para o rapaz do telex o que significava preciosos minutos para distribuição rápida das notícias para todo o Brasil.
Do Rádio, enfrentou outro desafio: a televisão. Foi repórter e apresentador de telejornais na TV Gazeta, SBT e TV Manchete. Cobriu grandes eventos como as viagens nacionais e internacionais de vários Presidentes da República, os planos econômicos, os grandes incêndios, as visitas do Papa e, outra paixão, os Congressos Médicos Internacionais.
Permaneceu mais tempo, 12 anos, na TV Record, em São Paulo. No ano 2000 percebendo a grande demanda por assessoria de imprensa, fundou a Agência de Comunicação RS PRESS, juntamente com sua sócia e esposa Sônia Regina Martins de Souza. Ficou super especializado na área da saúde. Até hoje faz cobertura dos Congressos dentro e fora do Brasil e atua também junto à equipe de prevenção e gestão de crises. Para continuar sobrevivendo no mercado, deixou a máquina de escrever de lado logo que surgiram os computadores e hoje surfa nas redes sociais.
Fontes:
https://www.facebook.com/roberto.souza.54772
https://www.linkedin.com/in/roberto-souza-ba9b8418/?originalSubdomain=br
Atualizado em agosto/2020 – Portal dos Jornalistas