Rodrigo Alvarez

    Rodrigo Nascimento Alvarez é carioca, nasceu em 8 de junho de 1974, no Rio de Janeiro. Formou-se em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica, PUC/Rio de Janeiro e fez pós-graduação em Negócios no Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, IBMEC/Rio.

    Fez um teste para a GloboNews, que estava para ser inaugurada, por insistência dos colegas de faculdade: “Eu não queria, mas elas insistiram muito. E no fim do longo processo de seleção, acabei passando. Passaram sete pessoas de fora da Globo”, conta.

    Rodrigo Alvarez começou sua carreira como editor de imagens na GloboNews em 1996. Exerceu a função até 1999, no Jornal das Dez, quando começou a trabalhar como repórter. Em 2006, tornou-se correspondente da Globo em Nova York. Em 2010, voltou para o Brasil e passou a fazer reportagens para o Fantástico. Passou a correspondente da TV Globo no Oriente Médio desde fevereiro de 2013 e tem se destacado na cobertura do conflito Israel-Palestina.

    No início na GloboNews foi repórter da madrugada e deu o seu primeiro furo – durante a realização da Cimeira do Rio de Janeiro, que reuniu Chefes de Estado da América Latina, Caribe e União Europeia.

    Sobre o episódio contou ao Memória da Globo: “Eu dei a sorte de entrevistar Fidel Castro. Ele estava no hotel com o Hugo Chávez, que ninguém conhecia direito na época, e só eu e um repórter argentino ficamos esperando até ele sair do quarto, às 5h. Ficamos meia hora entrevistando o Fidel. Acabou que entrou no Jornal Nacional”. Era a primeira vez que Cuba participava deste tipo de encontro.

    Investiu na carreira: vendeu o carro, comprou uma câmera, foi para a Califórnia durante as suas férias e produziu, sozinho, uma série de reportagens sobre o Vale do Silício. “Entrevistei 30 daqueles jovens que criavam empresas de internet, inclusive os fundadores do Google, quando eles não eram conhecidos. Pouco depois, a Bolsa Nasdaq entrou em crise, foi a semana da bolha da internet. Então, o meu material se tornou atualíssimo”, lembra.

    Para o Jornal das Dez acompanhou acontecimentos que ganharam destaque no noticiário. Registrou o naufrágio da plataforma P36 da Petrobras, em Macaé, no Rio de Janeiro, em 2001. A reportagem ficou marcada como único registro de uma plataforma afundando em alto-mar que já tinha sido feito.

    Viajou para a Europa na virada de 2001 para 2002, para produzir uma série de reportagens sobre a implantação do Euro. Acompanhou a chegada das novas notas e moedas, em Portugal, Alemanha e Itália. Especializou-se de vez em reportagens internacionais. Fez parte da equipe da emissora que cobriu a Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul, em 2002.

    Em 2006, tornou-se correspondente da Globo em Nova York. Sua primeira grande cobertura foi a do massacre na Universidade de Virgínia, em abril de 2007, quando o estudante Cho Seung-Hui matou 32 pessoas e se suicidou. Depois, foi para a Califórnia e passou a trabalhar para o Fantástico.

    Durante a cobertura das eleições americanas de 2008, com o cinegrafista Sérgio Telles viajou pelo país de carro, percorrendo 18 estados, um por dia. No caminho dos eleitores americanos foi a uma cidade fantasma em Nevada que tinha sete habitantes. A série de reportagens rendeu o primeiro livro do jornalista, No País de Obama, lançado em 2009 (Editora Nova Fronteira).

    No mesmo ano cobriu a morte de Michael Jackson, no seguinte, foi para o Haiti, país destruído por um terremoto. O quadro de terror –  andava nas ruas e cercadas de corpos – foi tão impactante que Rodrigo demorou um bom tempo para conseguir dormir direito. A experiência lhe levou a escrever seu segundo livro, Haiti Depois do Inferno (Editora Globo/2010).

    O jornalista também foi apresentador do Mundo S/A, da Globo News, durante cinco anos. Alvarez ficou à frente do programa até o fim de 2010, quando se transferiu para São Paulo, onde passou a fazer reportagens para o Fantástico.

    Produziu especiais sobre algumas das melhores escolas de negócios dos Estados Unidos, entre elas a Harvard Business School, a Yale School of Management, a Haas School of Business (Berkeley) e a Wharton School.

    Desde fevereiro de 2013 Rodrigo Alvarez é correspondente da TV Globo no Oriente Médio. No front se destacou com a cobertura do conflito Israel-Palestina. Desde o início da mais recente escalada de violência que se

    A partir de julho de 2014, quando o conflito se intensificou na Faixa de Gaza ele e o repórter cinematográfico Jeremy Portnoi, produziram imagens e reportagens exclusivas para o Jornal Nacional. São relatos dramáticos da guerra que já matou quase duas mil pessoas, entre eles as reportagens sobre a escola bombardeada pelos israelenses na Palestina, que matou 15 crianças.

    Em novembro de 2011 Rodrigo Alvarez ficou entre os finalistas do Prêmio Embratel na categoria Educação, com a equipe: Clarissa Cavalcanti e Cíntia Borsato.

    Rodrigo lança em 10 de setembro de 2014 o livro Aparecida, biografia da Santa, que conforme explica na capa do livro “Santa que perdeu a cabeça, ficou negra, foi roubada, cobiçada pelos políticos e conquistou o Brasil” (Editora Globo Livros).

     

     

    Atualizado em setembro/2014 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticias-conteudo.aspx?id=74

    [Depoimento concedido ao Memória Globo por Rodrigo Alvarez em 19/07/2011.] http://memoriaglobo.globo.com/perfis/talentos/rodrigo-alvarez/sobre.htm

    http://www.congressocorporativo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=132:rodrigo-alvarez&catid=5