Clélia Cardim nasceu no dia 15 de julho de 1949. Começou no jornalismo em 1968 como apuradora de notícias e repórter de assuntos gerais no jornal Última Hora, na capital paulista, e passou a assinar como Tellé Cardim.
Ela mesma conta sobre este início: “Trabalhei no Última Hora, quando ainda era no Anhangabau, jornal que depois foi comprado pelo Frias. Fui convidada pelo Kalil Filho, para trabalhar no departamento de jornalismo da tv Excelsior”.
O jornalismo de televisão, tornou-se bastante presente na trajetória deTellé no jornalismo. Desde o começo da carreira ela sempre dava um jeitinho de assistir os Festivais da TV Record, realizados no final da década de 1960 no antigo Teatro Record, em São Paulo, SP.
Durante uns três anos trabalhou com Ferreira Netto, quando o jornalista tinha uma coluna de bastidores, na Folha da Tarde. Passou pelo Notícias Populares atuando na mesma equipe do jornalista Flávio Ricco. Ambos chegaram no NP a convite de Ebrahin Ramadan. O Notícias Populares foi um jornal do Grupo Folha que circulou entre 1963 e 2001, quando foi descontinuado. Ebrahim, foi por 18 anos chefe de reportagem do jornal e trouxe para o impresso a marca irreverente em linguagem popular.
Atuou no jornalismo da Tv Tupi para o programa Câmera Aberta e na equipe de reportagem dos programas Clube dos Artistas, Almoço com as Estrelas, e nos programas comandados pela Hebe Camargo. Sobre o histórico dos seus caminhos no jornalismo Tellé comenta: “Mas, são tantas coisas, que vai parecer um tratado… Mas, isso vou pensar se escrevo um livro ou se apenas conto para amigos”.
Posteriormente, teve passagens pelo jornalismo das seguintes televisões paulistanas: Cultura, Tupi, TVS (atual SBT), Bandeirantes e Gazeta além da rádio Excelsior. Também fez freelas para a Rádio Nacional de SP cobrindo para a emissora quatro festivais, nacionais e internacionais. Acumula mais de quatro décadas de profissão.
Durante a década de 1990 ingressou no departamento de jornalismo da Rede Record, na capital paulista, onde permanece e, atualmente é editora de Cultura dos telejornais da casa. Entre 1996 e 2003 trabalhou na produção do Cidade Alerta, programa jornalístico do segmento policial da emissora, no período, apresentado pelo âncora José Luís Datena.
Há mais de 20 anos é integrante da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) no qual exerce o cargo de secretária de Ação e Formação Sindical.
Telé também ficou conhecida como a jornalista que ajudou colegas torturados durante o golpe de estado do governo militar brasileiro (1964-1985), conforme os vários depoimentos hoje facilmente encontrados nas web.
Entre os mais experientes jornalistas da imprensa paulistana é comum encontrar quem diga que a Telé Cardim também é “a História viva da televisão brasileira”. É citada na página 196 da autobiografia de Walter Clark, O Campeão de Audiência, escrita por Gabriel Priolli. Leitura que recomenda, principalmente para estudantes de Jornalismo.
Atualizado em outubro/2013 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
Informações conferidas pela jornalista.
https://www.facebook.com/clelia.cardim/about
http://miguelarcanjoprado.blogspot.com.br/2010/01/volta-de-tele-cardim.html
http://bravonline.abril.com.br/materia/festival-mudou-tudo
http://www.sjsp.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3364&Itemid=
http://www.slideshare.net/SylvioMicelli/cartaprograma-chapa-1-sjsp<lt;/strong>
http://www.sjsp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=58&Itemid=77
http://vandretempoderepouso.blogspot.com.br/2011/10/entrevista-com-clelia-cardim-tele.html
https://www.youtube.com/watch?v=lq0EZ7BSfW0http://bravonline.abril.com.br/materia/festival-mudou-tudo
http://www.digplanet.com/wiki/Ant%C3%B3nio_Francisco_Cardim