Jornalistas brasileiros estão incorporando ferramentas de inteligência artificial em sua rotina de trabalho para tarefas mais automatizadas, como revisão de textos, pesquisa de dados e transcrição de áudios. Na avaliação dos profissionais, a IA tem se mostrado uma boa aliada na otimização do tempo e na melhoria da qualidade do conteúdo jornalístico produzido. Eles destacam a necessidade de supervisão humana permanente.

Os jornalistas consideram baixo seu conhecimento sobre essa tecnologia, e há uma percepção de falta de treinamento oferecido pelas empresas de comunicação. Preocupações sobre a importância de respeitar os direitos autorais e de manter a transparência sobre o uso de IA, além da falta de originalidade do material produzido, são recorrentes. Os profissionais destacam ainda a importância da definição de parâmetros para o uso responsável da IA no jornalismo, porém apontam a carência de manuais organizados pelos meios de comunicação em que atuam, com regramentos nesse sentido.

Estas são algumas conclusões da segunda fase da pesquisa A inteligência artificial para jornalistas brasileiros. O estudo, realizado pelo grupo de pesquisa Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas − ESPM, formado por professores do curso de Jornalismo da ESPM-SP, tem parceria, apoio e divulgação do Jornalistas&Cia.

Os objetivos do estudo são identificar o nível de conhecimento da inteligência artificial generativa por jornalistas no País e conferir o grau de conhecimento e de utilização de suas ferramentas na produção e nos negócios jornalísticos, bem como as preocupações que envolvem seu uso na atividade profissional. Os nomes dos participantes são mantidos em sigilo. Os dados obtidos são utilizados para trabalhos acadêmicos e para a produção de notícias sobre o tema no Jornalistas & Cia.

Confira os detalhes da pesquisa na edição de J&Cia.

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