
A justiça britânica decidiu nesta segunda-feira (4/1) não extraditar Julian Assange, fundador do WikiLeaks, para os Estados Unidos, onde é acusado de espionagem pela publicação de documentos militares sigilosos em 2010. O representante legal do governo americano disse que vai recorrer da decisão.
A juíza Vanessa Baraitser afirmou na corte penal de Londres que negou a extradição por motivos de saúde, temendo que Assange cometa suicídio: “Diante de condições de isolamento quase total, (…) estou convencida de que os procedimentos (delineados pelas autoridades americanas) não impedirão o sr. Assange de encontrar uma maneira de cometer suicídio”.
Veja em MediaTalks a história de Julian Assange, as acusações feitas contra ele, os ativistas que o defendem, como foi o julgamento, o que disseram as entidades de defesa dos direitos humanos e as implicações políticas para o governo britânico.