Breno Altman foi condenado pela Justiça de São Paulo a três meses de prisão em regime aberto por injúria contra o economista Alexandre Schwartsman e André Lajst, presidente da StandWithUs Brasil. O juiz Fabrício Reali Zia substituiu a pena por um pagamento de 15 salários mínimos (R$ 21,1 mil) ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad). Cabe recurso da decisão.

A sentença ocorreu após uma postagem de Altman na rede social X, onde chamava os dois de “covardes e desqualificados”. A publicação foi feita em resposta a um artigo de Schwartsman na Folha de S.Paulo, no qual o economista chamou-o de “kapo”, um termo ofensivo, para designar judeus que colaboravam com os nazistas. Altman também entrou com uma queixa-crime contra Schwartsman, alegando que o termo é uma das maiores ofensas para um judeu.

O juiz Fabrício Reali Zia considerou que Altman ofendeu a honra de Schwartsman e Lajst, excedendo a liberdade de expressão. Altman argumentou que estava se defendendo, mas o juiz rejeitou essa alegação, afirmando que a resposta deveria ter sido dada no mesmo contexto e tempo do ataque.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) publicaram uma nota em solidariedade a ele, considerando a decisão “totalmente equivocada e injusta”.

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