Luís Nassif informou em 7/7 no seu GGN que solicitou audiência e esteve em junho com a ministra Carmen Lúcia, presidente do STF e do CNJ, para solicitar a ela que inclua os independentes e pequenas empresas no grupo de mídia cuja recriação ela anunciou, no âmbito do CNJ, visando a resguardar a liberdade de imprensa contra a indústria das ações judiciais.
Segundo Nassif, o pedido deveu-se ao fato de que do CNJ incluiu no grupo “exclusivamente a parte menos vulnerável da imprensa: os grupos de mídia, empresas consolidadas, com departamentos jurídicos, capazes de se defender. Mostrei à ministra que a parte mais vulnerável do jornalismo são os independentes, ou as pequenas empresas. O peso relativo das condenações, sobre eles, é muitíssimo mais elevado do que sobre os grandes grupos. A própria abertura da ação exige a contratação de advogados, viagens e outras despesas que pesam no orçamento dos pequenos”.
Ele também sugeriu que o Conselho abra uma discussão ampla sobre a mídia nos tempos atuais, mas não restrita à pauta de Abert, Aner ou ANJ, que representam grandes veículos: “Há mudanças fundamentais no jornalismo atual, com o advento das redes sociais, dos blogs, dos grupos estrangeiros, não contemplados nos seminários internos dessas entidades”.
Nassif disse que a ministra anotou no seu caderno e prometeu resposta em breve.