Com patrocínio da Bayer e a presença de cerca de 300 convidados, Marcos Mendonça, presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora das Rádio e TV Cultura de São Paulo, recebeu na noite de 16/5 o Prêmio Personalidade da Comunicação 2018, concedido pelos profissionais de comunicação corporativa, no 21º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas.
Em sua saudação ao homenageado, Gaudêncio Torquato, que ganhou esse mesmo prêmio em 2002, falou da emoção e da relevância da premiação e exaltou o papel de Mendonça à frente da TV Cultura, emissora hoje vista em praticamente todo o País e por pessoas do povo: “Tenho sido testemunha dessa audiência, reconhecido em minhas andanças Brasil afora, por minha participação no Jornal da Cultura. E não estou falando da elite, mas sim de gente humilde, do povo, que quer, sim, saber da política, do STF, dos delatores. E não tenho medo em falar de que temos ali o melhor telejornal do País, o mais plural, o mais informativo”.
Mendonça, em sua exposição, recapitulou sua trajetória profissional e política e sua entrada para o mundo da cultura, do qual nunca mais saiu. Uma das passagens que lembrou foi a revolução provocada pela lei de sua autoria, na Assembleia Legislativa de São Paulo, que ganhou o apelido de Lei Mendonça e que teve por objetivo incentivar as manifestações culturais, suprindo em parte as restrições federais impostas pela ditadura militar: “O sucesso foi tão grande que o então secretário de Cultura do Governo Federal (Governo Collor), Sérgio Paulo Rouanet, nos procurou para ver como implantar a mesma política no plano federal, nascendo, então, a Lei Rouanet, também de incentivo à cultura, ambas transformadoras e essenciais na produção cultural do País”.
Ele segue em seu segundo mandato à frente da Fundação, instituição que já havia presidido anteriormente.