Marilu Cabañas e Washington Novaes são os novos perfilados no PJ

Uma tinha o jornalismo no sangue e aos dez anos já havia decidido pela profissão. O outro optou inicialmente pelo direito, mas antes mesmo de terminar a faculdade já dava indícios dos caminhos que tomaria sua carreira. Em comum, Marilu Cabañas e Washington Novaes possuem hoje uma premiada e reconhecida carreira e ambos são destaques entre os novos jornalistas perfilados desta 6ª.feira (27/01) no Portal dos Jornalistas. Apaixonada por jornalismo desde a infância, Marilu inventava histórias e brincava de fazer investigações. O primeiro contato com o jornalismo aconteceu na Rádio Guarujá Paulista AM, passando depois pelo Jornal Guarujá, até chegar na Rádio Bandeirantes, onde recebeu o Prêmio Vladimir Herzog, em 1987, na categoria Anistia e Direitos Humanos, com uma matéria sobre as condições da rede pública de saúde no Brasil. Em sua carreira acumulou passagens também pelo SBT, Rádio Cultura e atualmente produz reportagens especiais para a rádio da Rede Brasil Atual. Além do Vladimir Herzog, também conquistou importantes prêmios como Prêmio da Federação dos Jornalistas, na categoria Radio Reportagem (2000); da Andi e Rede Andi, com o título Jornalista Amigo da Criança (2000); Líbero Badaró, na categoria Variedade (2001), dentre outros. Já Novaes, apesar de não estudar comunicação, sempre esteve ligado ao jornalismo e, antes de concluir a faculdade, já trabalhava como revisor na Folha da Manhã. Graduado, abriu um escritório de advocacia e seguiu conciliando as duas profissões por dois anos. Mas, quando teve de escolher, optou pelo jornalismo. Passou por grandes veículos, como as revistas Veja e Visão, os jornais Estadão, Folha de S.Paulo, Última Hora, Correio da Manhã, O Jornal e Gazeta Mercantil. Em 1977 migrou para a TV Globo, onde auxiliou na estruturação do programa Globo Repórter. Foi diretor da série Xingu ? A Terra Mágica, documentário sobre os povos indígenas brasileiros e desde 1997 é consultor na TV Cultura, tendo ajudado na reformulação do jornalismo na emissora e supervisionando o programa Repórter Eco, do qual é supervisor geral. É colunista também de O Estado de S.Paulo e O Popular (Goiânia), e autor de diversos livros, como Xingu ? Uma flecha no coração (1985), A Terra Pede Água (1992) e Índios no Brasil (1994), entre outros.