Think Olga, ONG dedicada ao empoderamento feminino por meio de informação, lançou mais um capítulo do Minimanual de Jornalismo Humanizado. Com o tema LGBT, o documento avalia como a cidadania é tratada na mídia e dá dicas aos jornalistas de como melhorar a cobertura quando lida com as temáticas de sexualidade e gênero.
“É como se fosse um guia mesmo. A natureza dele é falar com gente que a gente nem imagina que está lendo”, explica Nana Soares, responsável pela elaboração do conteúdo. “É uma iniciativa importante, dada a cobertura jornalística que a gente tem do tema e o modo como as pessoas LGBT são tratadas. Não é porque o jornalismo está falando do assunto que ele está sendo responsável”.
O capítulo é o último de uma série de cinco edições que trata também de violência contra a mulher, pessoas com deficiência, racismo e estereótipos nocivos. Em todos os livros, Think Olga avalia erros e acertos da imprensa e dá dicas aos jornalistas de como melhorar a cobertura com base na consulta a membros de organizações que representam grupos minoritários.
Para Cláudia Fusco, gerente de conteúdo e comunidades da Think Olga, o propósito dos Minimanuais é indicar à imprensa caminhos que não ferem e sim incluem tantas parcelas da população na hora da cobertura: “Entendemos que os meios de comunicação são veículos poderosos para a perpetuação de estereótipos nocivos e preconceitos. Mas, da mesma forma que a comunicação veicula esse tipo de mensagem, ela também tem o poder de transformá-la”.
(Com informações de ABI e Comunique-se)