O Ministério Público Federal (MPF) não chegou a um acordo com a Jovem Pan e pediu a retomada da ação que pede a cassação das concessões públicas da emissora por veiculação de informações falsas e ataques à democracia em 2022. As informações são do F5 (Folha de S.Paulo).
A ação estava suspensa desde outubro do ano passado para que as partes negociassem uma solução pacífica. O MPF pediu que a Jovem Pan divulgasse, durante quatro meses, ao menos 15 vezes por dia, entre 6h e 21h, mensagens com informações sobre a confiabilidade do processo eleitoral no Brasil, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 13,4 milhões.
A Jovem Pan aceitou veicular as mensagens sobre o processo eleitoral, mas pediu liberação do pagamento da multa estabelecida pelo MPF, além da garantia de que não perderia suas concessões públicas.
O MPF analisou a proposta e pediu revisão das cláusulas. O Ministério Público exigiu responsabilização financeira e não vai abrir mão do pagamento da multa. Com o MPF irredutível na questão financeira, e a Jovem Pan tentando evitar desembolsar valores milionários, uma solução pacífica foi descartada. Não se sabe quando haverá uma nova audiência sobre o caso.
Segundo o F5, o desacordo com o MPF caiu como uma bomba para a Jovem Pan, que estava otimista por uma solução pacífica.
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