Adalberto Diniz morreu no final da tarde de 17/8, aos 80 anos, de infarto. Sentiu-se mal e foi à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Tamoios, em Cabo Frio – cidade onde morava desde que se aposentou –, mas não resistiu. O sepultamento ocorreu no dia seguinte, no cemitério Jardim dos Eucaliptos, na mesma cidade.

Mineiro de Sete Lagoas, começou como fotojornalista no Rio. Trabalhou no Jornal dos Sports, em O Dia, na Última Hora e no Correio da Manhã, ainda na década de 1960. Atuou depois na Tribuna da Imprensa e O Globo, em coberturas internacionais, e em revistas da Abril. Em 1990 teve a última passagem pelo fotojornalismo, no Diário Popular, de São Paulo.

Adalberto Diniz
Adalberto Diniz

Em meados dos anos 1970, aproximou-se do sindicalismo. Participou da fundação da Arfoc-Rio (Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos RJ), em 1978, de que foi mais tarde diretor. Dirigiu também o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio, e foi diretor da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas).

Destacou-se como incansável defensor dos direitos autorais dos jornalistas. Nessa área, realizou palestras para jornalistas, advogados autorais e juízes; prestou consultoria e levou suas ideias aos eventos sindicais, nos congressos da Fenaj e regionais, e na ABI.

Adalberto Diniz foi um dos fundadores da Associação de Propriedade Intelectual dos Jornalistas Brasileiros. Nos anos 2000, como conselheiro da entidade, participou da consolidação da Associação Brasileira de Direitos Autorais (APIJor). Em 1996, publicou pela Fenaj uma cartilha que serviu de base para seu livro Direito autoral na comunicação social, editado em 2014.

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