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sábado, novembro 23, 2024

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Morre Eduardo Hiroshi, editor do caderno Máquina, do Agora SP

Faleceu no início da tarde desta 2ª.feira (6/5) o editor do caderno Máquina do Agora S.Paulo Eduardo Hiroshi. Nascido em São Carlos, no interior paulista, começou a carreira em 2000, atuando em sua cidade natal no atendimento à conta da fábrica da Volkswagen pela Lide Comunicação. Mudou para o outro lado do balcão em 2003, em sua primeira passagem pelo Máquina, ainda como repórter. Entre 2008 e 2010 foi repórter da Car and Driver e desde abril de 2010 havia retornado ao Agora, e ao Máquina, desta vez como editor. Segundo relatos de colegas da redação, Hiroshi havia chegado à sede do Grupo Folha para trabalhar nesta 2ª.feira e retornou à sua residência na hora do almoço, de onde tirou sua vida pulando da cobertura de seu prédio. Aos colegas, deixou uma carta de despedida, que reproduzimos na íntegra: “Bom, pessoal, é isso. Nos últimos dias contei várias histórias e recuperei fotos de viagens porque queria relembrar bons momentos e dividi-los com os amigos. Mas o retorno para a realidade é mais difícil. Obrigado a todos pela audiência, pela presença e pela amizade. Se não deu, é porque a vida nos reservava outros planos. Parto para outra e não sei o que vou encontrar. Mas espero aos amigos que ficam que encontrem paz, saúde e felicidade. Obrigado a todos os meus colegas de trabalho, atuais e do passado. Um agradecimento especial aos que me deram oportunidades de trabalho: Célia e Irene, em meu primeiro emprego no setor automotivo, na Volkswagen de São Carlos no ano 2000; Eliane e Duarte, pela chance no Agora em 2003; Guerrero e Lucas, pela Car and Driver em 2008; e Cesar e Toninho, pela oportunidade do retorno ao Agora em 2010. Tenho muitos amigos e não quero fazer agradecimentos ou homenagens especiais porque certamente seria injusto ao esquecer vários nomes. Mas quero que todos saibam o quanto vocês foram importantes em minha vida. Amei poucas mulheres, mas de forma sempre intensa; a cada uma delas, mil beijos no coração. Quero fazer um agradecimento especial ao meu pai, que nunca me abandonou mesmo em tempos difíceis. Em nome dele, agradeço a todos os membros das famílias Komatsu (materna) e Kawauche (paterna). Antes que eu me arrependa: Adeus. Até a próxima” Uma dessas histórias inclusive, ele enviou a Fernando Soares, editor do informativo Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, após circular a edição da última 6ª.feira (3/5), que destacava o falecimento de Wolfgang Sauer, que foi presidente da Volkswagen do Brasil entre 1973 e 89. Esse texto também reproduzimos a seguir: “Parabéns ao J&Cia Auto pela edição 204. Se desejar, pode publicar o relato abaixo: Um homem como Wolfgang Sauer fará falta no Brasil. Aliás, já está fazendo. Cresci lendo a revista ’Quatro Rodas‘ na década de 1980. Naquela época havia apenas quatro marcas (excluindo-se Gurgel, Puma, Miura etc.) e os lançamentos eram escassos. A revista, então, cobria fartamente os acontecimentos da indústria e seus bastidores. Sauer era um frequentador dessas páginas. Sempre achei admirável a coragem do alemão, em particular pelos acontecimentos envolvendo as exportações para o Iraque e para os Estados Unidos. Trabalho há 13 anos no jornalismo automotivo e realizei vários sonhos – entre eles, o de ter minhas palavras publicadas em ’Quatro Rodas‘ – , mas nunca tive a oportunidade de conhecer o Sauer pessoalmente. Ou melhor, foi por pouco: quando saiu a biografia, recebi convite para a noite de autógrafos, mas eu estava em fechamento no jornal e não pude ir. Lamento até agora por não poder apertar a mão de um homem que eu admirei desde a infância e que não está mais entre nós.”

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