O jornalismo brasileiro despediu-se nessa quinta-feira (30/4) de Nirlando Beirão. Aos 71 anos, lutava desde 2016 contra uma Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença degenerativa sobre a qual escreveu em Meus começos e meu fim, livro que lançou em 2019. Também foi autor, ao lado do publicitário Washington Olivetto, de Corinthians: é preto no branco (2005), e da biografia Sérgio Mota: O trator em ação (1999), com José Prata e Teiji Tomioka.
Mineiro de Belo Horizonte, Beirão nasceu em 26 de setembro de 1948. Estudou Ciências Sociais na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde começou no Jornalismo, em 1967, no jornal Última Hora.
Ao longo de sua carreira, participou do lançamento das revistas Caras, IstoÉ, Senhor, Forbes Brasil, Wish Report e Status, e passou por Veja, Estadão, Playboy, O Tempo, Estado de Minas, Correio Braziliense e Record News. Foi também diretor-adjunto da revista Brasileiros, redator-chefe da Carta Capital e assessor de imprensa do governador do Estado de São Paulo Mário Covas.
Ele deixa a filha Júlia Beirão, os enteados Maria Prata e Antônio Prata, e a viúva, Marta Góes.